Os países presentes na reunião promovida pela ONU conheceram as ações do Governo Federal nas áreas de infraestrutura hídrica, agricultura irrigada e defesa civil
Genebra, 14/03/2013 – O Ministério da Integração Nacional apresentou nesta quinta-feira (14/03), durante a Reunião de Alto Nível de Políticas Nacionais sobre a Seca, em Genebra, na Suíça, as medidas adotadas, nos últimos anos, para aumentar a oferta de água no país e enfrentar a estiagem que afeta a região do semiárido brasileiro. No encontro promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Governo Federal está representado pelos secretários de Infraestrutura Hídrica, Francisco Teixeira, de Irrigação, Guilherme Orair, e pelo secretário-adjunto de Desenvolvimento Regional, Miguel Ivan Lacerda.
Junto com o desenvolvimento da infraestrutura hídrica no semiárido brasileiro, o Governo Federal atua para a geração de emprego e renda, preservação do meio ambiente, desenvolvimento da agricultura em perímetros irrigados, além da promoção do acesso à água e melhoria da educação, da saúde e da assistência social. As iniciativas fazem parte de uma articulação que envolve governos estaduais, municipais e a sociedade civil.
De acordo com o secretário de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração Nacional, Francisco Teixeira, que representa o ministro Fernando Bezerra Coelho, os efeitos da escassez de água no Nordeste têm sido minimizados graças a importantes iniciativas do Governo Federal, como os programas Bolsa Família, Bolsa Estiagem, Água para Todos, Mais Irrigação e o Projeto de Integração do Rio São Francisco.Teixeira lembrou que o combate à estiagem, que afeta cerca de 11% do território nacional, não é um desafio recente, daí a necessidade de uma política de enfrentamento constante. “Desde o primeiro registro de que se tem notícia, em 1559, já se computam 74 ocorrências de seca de duração anual e plurianual no Nordeste”, disse.
O secretário citou como exemplo de ação estruturante de enfrentamento à estiagem o Projeto de Integração do Rio São Francisco. “Com a conclusão total do projeto, em 2015, o Governo Federal vai assegurar a oferta de água para mais de 12 milhões de habitantes de 391 municípios do agreste e do sertão dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte”, afirma.
O Projeto São Francisco é hoje a maior obra de infraestrutura hídrica para usos múltiplos do país, e apresenta mais de 43% de avanço. Contempla ainda 38 ações socioambientais, como o resgate de bens arqueológicos e o monitoramento da fauna e da flora. O investimento nessas atividades é de quase R$ 1 bilhão.
Além disso, Teixeira ressaltou que pelo menos 50% dos benefícios da Integração do São Francisco serão apropriados por usuários de baixa renda. Os empreendimentos complementares gerarão 600 mil empregos, em 2025. O aumento do Produto Interno Bruto (PIB) regional nos estados beneficiados será da ordem de 7%.
O secretário de Infraestrutura Hídrica destacou ainda a importância do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, voltado para a redução de riscos de desastres. “Com o aperfeiçoamento do sistema, está sendo possível pensar e agir no sentido de se passar das ações de resposta aos desastres para a gestão de risco. É nessa direção que os Estados Unidos e a Austrália trabalham hoje suas Políticas Nacionais de Seca”, informou.
Água para Todos – O secretário-adjunto de Desenvolvimento Regional, Miguel Ivan Lacerda, levou para a reunião em Genebra os resultados do Programa Água para Todos, que tem como objetivo promover a universalização do acesso à água em áreas rurais.
Para ele, esse encontro promovido pela ONU abre o canal para conhecer as experiências dos outros países e expor as vantagens e os problemas que o Água para Todos enfrenta no Brasil. “Existem várias experiências mundiais, inclusive com o mesmo nome, Water for All, mas com diferentes tecnologias, diferentes modelos de desenvolvimento para tratar da questão do desenvolvimento regional e da água”, explicou.
O Água para Todos tem a meta de instalar até 2014, 750 mil cisternas para a população, além da construção de 3 mil barragens de acumulação de água pluvial, 150 mil cisternas de produção e 20 mil pequenas cisternas de irrigação. O uso de cisternas de polietileno, para captar água das chuvas, já foi testado com sucesso em países como Austrália, México, China e Índia, apresentando durabilidade de 35 anos.
Mais Irrigação – O Programa Mais Irrigação, lançado em 2012, envolve recursos financeiros estimados em R$ 10 bilhões, dos quais R$ 7 bilhões provenientes de parcerias público-privadas e R$ 3 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). A meta do Governo Federal é irrigar 538 mil hectares, em 66 áreas diferentes, abrangendo 16 estados brasileiros.
Para o secretário de Irrigação do Ministério da Integração Nacional, Guilherme Orair, a criação de polos de desenvolvimento nas localidades afetadas pela seca é uma maneira de desenvolver as regiões de forma produtiva e sustentável. Segundo Orair, ao compartilhar essa estratégia em um encontro internacional, o Ministério da Integração Nacional quer “mostrar como o modelo de parceria entre o setor publico e o setor privado pode levar a gerar arranjos de desenvolvimento em condições climáticas desfavoráveis”.
O Mais Irrigação está estruturado em torno de quatro eixos. O primeiro é voltado à realização de parcerias público-privadas para investimentos em infraestrutura de irrigação. O segundo eixo concentra-se na implantação de perímetros de irrigação, para garantir a expansão da produção, com aumento da eficiência e melhor ocupação das áreas irrigáveis. O terceiro eixo trata da implantação e otimização de perímetros de irrigação de interesse social, beneficiando a pequena produção familiar. Por fim, o quarto eixo busca expandir carteiras para a implantação de novos perímetros irrigados.
Fonte: Ministério da Integração Nacional
Genebra, 14/03/2013 – O Ministério da Integração Nacional apresentou nesta quinta-feira (14/03), durante a Reunião de Alto Nível de Políticas Nacionais sobre a Seca, em Genebra, na Suíça, as medidas adotadas, nos últimos anos, para aumentar a oferta de água no país e enfrentar a estiagem que afeta a região do semiárido brasileiro. No encontro promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Governo Federal está representado pelos secretários de Infraestrutura Hídrica, Francisco Teixeira, de Irrigação, Guilherme Orair, e pelo secretário-adjunto de Desenvolvimento Regional, Miguel Ivan Lacerda.
Junto com o desenvolvimento da infraestrutura hídrica no semiárido brasileiro, o Governo Federal atua para a geração de emprego e renda, preservação do meio ambiente, desenvolvimento da agricultura em perímetros irrigados, além da promoção do acesso à água e melhoria da educação, da saúde e da assistência social. As iniciativas fazem parte de uma articulação que envolve governos estaduais, municipais e a sociedade civil.
De acordo com o secretário de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração Nacional, Francisco Teixeira, que representa o ministro Fernando Bezerra Coelho, os efeitos da escassez de água no Nordeste têm sido minimizados graças a importantes iniciativas do Governo Federal, como os programas Bolsa Família, Bolsa Estiagem, Água para Todos, Mais Irrigação e o Projeto de Integração do Rio São Francisco.Teixeira lembrou que o combate à estiagem, que afeta cerca de 11% do território nacional, não é um desafio recente, daí a necessidade de uma política de enfrentamento constante. “Desde o primeiro registro de que se tem notícia, em 1559, já se computam 74 ocorrências de seca de duração anual e plurianual no Nordeste”, disse.
O secretário citou como exemplo de ação estruturante de enfrentamento à estiagem o Projeto de Integração do Rio São Francisco. “Com a conclusão total do projeto, em 2015, o Governo Federal vai assegurar a oferta de água para mais de 12 milhões de habitantes de 391 municípios do agreste e do sertão dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte”, afirma.
O Projeto São Francisco é hoje a maior obra de infraestrutura hídrica para usos múltiplos do país, e apresenta mais de 43% de avanço. Contempla ainda 38 ações socioambientais, como o resgate de bens arqueológicos e o monitoramento da fauna e da flora. O investimento nessas atividades é de quase R$ 1 bilhão.
Além disso, Teixeira ressaltou que pelo menos 50% dos benefícios da Integração do São Francisco serão apropriados por usuários de baixa renda. Os empreendimentos complementares gerarão 600 mil empregos, em 2025. O aumento do Produto Interno Bruto (PIB) regional nos estados beneficiados será da ordem de 7%.
O secretário de Infraestrutura Hídrica destacou ainda a importância do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, voltado para a redução de riscos de desastres. “Com o aperfeiçoamento do sistema, está sendo possível pensar e agir no sentido de se passar das ações de resposta aos desastres para a gestão de risco. É nessa direção que os Estados Unidos e a Austrália trabalham hoje suas Políticas Nacionais de Seca”, informou.
Água para Todos – O secretário-adjunto de Desenvolvimento Regional, Miguel Ivan Lacerda, levou para a reunião em Genebra os resultados do Programa Água para Todos, que tem como objetivo promover a universalização do acesso à água em áreas rurais.
Para ele, esse encontro promovido pela ONU abre o canal para conhecer as experiências dos outros países e expor as vantagens e os problemas que o Água para Todos enfrenta no Brasil. “Existem várias experiências mundiais, inclusive com o mesmo nome, Water for All, mas com diferentes tecnologias, diferentes modelos de desenvolvimento para tratar da questão do desenvolvimento regional e da água”, explicou.
O Água para Todos tem a meta de instalar até 2014, 750 mil cisternas para a população, além da construção de 3 mil barragens de acumulação de água pluvial, 150 mil cisternas de produção e 20 mil pequenas cisternas de irrigação. O uso de cisternas de polietileno, para captar água das chuvas, já foi testado com sucesso em países como Austrália, México, China e Índia, apresentando durabilidade de 35 anos.
Mais Irrigação – O Programa Mais Irrigação, lançado em 2012, envolve recursos financeiros estimados em R$ 10 bilhões, dos quais R$ 7 bilhões provenientes de parcerias público-privadas e R$ 3 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). A meta do Governo Federal é irrigar 538 mil hectares, em 66 áreas diferentes, abrangendo 16 estados brasileiros.
Para o secretário de Irrigação do Ministério da Integração Nacional, Guilherme Orair, a criação de polos de desenvolvimento nas localidades afetadas pela seca é uma maneira de desenvolver as regiões de forma produtiva e sustentável. Segundo Orair, ao compartilhar essa estratégia em um encontro internacional, o Ministério da Integração Nacional quer “mostrar como o modelo de parceria entre o setor publico e o setor privado pode levar a gerar arranjos de desenvolvimento em condições climáticas desfavoráveis”.
O Mais Irrigação está estruturado em torno de quatro eixos. O primeiro é voltado à realização de parcerias público-privadas para investimentos em infraestrutura de irrigação. O segundo eixo concentra-se na implantação de perímetros de irrigação, para garantir a expansão da produção, com aumento da eficiência e melhor ocupação das áreas irrigáveis. O terceiro eixo trata da implantação e otimização de perímetros de irrigação de interesse social, beneficiando a pequena produção familiar. Por fim, o quarto eixo busca expandir carteiras para a implantação de novos perímetros irrigados.
Fonte: Ministério da Integração Nacional
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