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Para um jardim mais verde

Sistema de irrigação automatizada pode ser implantado em todo tipo de jardim e garante redução de uso de água e de energia.

Foto da internet

Quem tem jardim em casa sabe que fazer a manutenção não é fácil. Afinal, quem nunca ouviu dizer que a grama do vizinho é sempre mais verde? Pois é, se você tem essa mesma sensação quando olha para o jardim da casa ao lado, que tal dar um ‘up grade’ na irrigação? A dica é investir em um sistema automatizado, que garante a distribuição de água na quantidade exata que as plantas demandam. Isso porque o volume de água que cada espécie necessita é diferente e varia também de acordo com o clima, o tipo de solo e a fase de crescimento. Compostos por painel de controle, tubulação, válvula e emissores de água, os sistemas de irrigação computadorizada garantem eficiência na rega.
A irrigação automatizada é, basicamente, um sistema onde culturas, jardins e gramados são irrigados em dias e horários pré-programados, com a duração de tempo determinado para atender as necessidades específicas de cada área e do tipo de vegetação. Depois da instalação do sistema automático, cessa a preocupação com a rega, pois tal serviço é executado automaticamente. Estes sistemas eletrônicos podem ser utilizados em todo tipo de jardim, hortas, pomares, paredes verdes, jardineiras e vasos. Mesmo em jardins já existentes, é possível implantar a irrigação automática. Os pedaços de grama retirados para a instalação dos tubos se recompõem em até 15 dias.
A engenheira hidráulica Elaine Ferreira Couto, consultora de negócios em irrigação, cita uma série de vantagens dos sistemas de irrigação automatizados. Apesar de ser automático, o gasto com energia é baixo já que o equipamento é de baixa voltagem. Permite ainda economia de mão de obra para cuidar do jardim e racionamento na distribuição de água, por conta do controle de vazão que evita desperdício e do sensor de chuva. O manuseio é fácil e o sistema é programável, por isso, na ausência dos proprietários durante viagens, a rega será feita nos horários e da maneira que for programado. “Além disso, o sistema não altera o layout do jardim, já que a tubulação fica sob a terra”, afirma.

Dicas de um paisagista

O paisagista Ricardo Lima, sócio-proprietário de uma empresa de paisagismo especializada em jardins horizontais e verticais, informa que os sistemas automatizados existem há mais de uma década, porém vem sendo mais popularizados em Goiânia nos últimos cinco anos, após o boom dos condomínios horizontais. Ele afirma que sempre oferece a irrigação automática aos clientes, quando os mesmos desconhecem a tecnologia. “Mostro que não é caro e que o investimento se paga em até dois anos”. Desta maneira, primeiro ele desenvolve o projeto paisagístico do jardim. Após a aprovação do cliente, desenvolve o projeto de irrigação. Para garantir a qualidade do projeto paisagístico e a beleza do jardim, Ricardo revela que “não faz mais jardins sem irrigação automatizada”.
Segundo o paisagista para a elaboração do projeto são analisados os seguintes aspectos: tamanho e forma da área; paisagismo a ser implantado; horas de radiação direta de cada área; declividade do terreno; necessidades hídricas das plantas; profundidade efetiva do sistema radicular; ação de ventos predominantes; tipo de solo e sombreamento. Feitas tais análises, passa-se a escolha dos equipamentos necessários à implantação do sistema de irrigação. Os equipamentos que compõem o sistema são redes hidráulica, secundária e principal; emissores de água (sprays, rotores, gotejadores, micro sprays, borbulhadores); rede elétrica; válvulas solenóides (registros) e controladores (timers eletrônicos). As redes hidráulicas geralmente são de PVC ou polietileno nas bitolas dimensionadas em função da vazão do sistema e da extensão da área a ser irrigada.
Os emissores são os elementos responsáveis pelo lançamento de água. Cada modelo possui características específicas. Os raios de alcance variariam de 50 centímetros a 46 me-tros. Podem ser ainda do tipo escamoteáveis, que são instalados submersos no solo e emergem somente na hora de realizar a irrigação. “Entre as principais vantagens do uso dos aspersores escamoteáveis são que eles não ferem a estética do paisagismo, permitem trânsito livre sobre os gramados de pedestres e de veículos, admitem a poda manual ou mecanizada com absoluta segurança. Os aspersores devem ser distribuídos de forma a proporcionar uma superposição adequada do jato d'água para garantir uma uniformidade de aplicação da lâmina de água sobre o terreno.”, explica Ricardo.
O controlador eletrônico é o cérebro do sistema de irrigação automatizado. Com ele é possível programar o horário, ligando e desligando o sistema em tempos projetados para cada área a ser irrigada. Atualmente, no mercado, existem diversas opções de controladores para atender demandas específicas. O nível de automação está tão evoluído que existem controles remotos para controladores e, para projetos de maior porte, temos o monitoramento de vários sistemas através de um computador central integrado a uma estação meteorológica.
Os setores são comandados por válvulas solenóides, que são componentes que respondem a programação do quadro controlador. Dado o horário programado, elas se abrem e permitem que a água se direcione aos aspersores comandados por ela. Após decorrido o tempo programado ela se fecha. Existem em vários modelos e tamanhos que são dimensionadas de acordo com as características do projeto em questão. Acoplado ao sistema existe um sensor de chuvas que interrompe automaticamente o funcionamento do sistema, e só permite que o sistema retorne a funcionar quando o solo estiver novamente necessitando de água.

Como funciona!?

Nos painéis de controle, define-se os níveis de água, os horários e a duração da rega para cada setor do jardim, de acordo com as condições do vegetal e do clima, o que garante que não haja excesso de irrigação, nem que sobrem espaços secos. Estes setores são determinados ainda na fase do projeto, levando-se em conta a luminosidade e a disponibilidade de água em cada parte do terreno, a altitude, a variedade das espécies e o alcance dos emissores de água.
Os ajustes necessários devido a alterações climáticas podem ser feitos pelo próprio morador. O programador pode contar com até oito opções de emergência pré-programadas, como excesso e ausência de chuva, altas ou baixas temperaturas e ventania. Basta acionar a opção mais adequada no painel. Quando o proprietário do jardim está ausente, a eficácia do sistema é a mesma, já que há sensores de chuva acoplados, que realizam automaticamente as alterações que precisam ser feitas na programação. A altura dos emissores de água também pode ser facilmente ajustada à medida que as plantas crescem.


Fonte: DM.com.br (twixar.me/7kn )

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