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Codevasf participa do XII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), empresa pública vinculada ao Ministério da Integração Nacional, é uma das participantes do XII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste, que acontece de 4 a 7 de novembro de 2014 em Natal (RN). Além da participação de técnicos da Companhia nas palestras e seminários, a empresa terá um estande cujo destaque será uma maquete que mostrará como funciona a captação de água por meio da cisterna do programa Água para Todos. O tema este ano é “Água e desenvolvimento: água como vetor de desenvolvimento do Nordeste e o seu papel social”.
Durante o evento, a equipe do programa Água para Todos irá se reunir para realizar um balanço das ações do programa no triênio 2011/2014 e expor as demandas para os próximos anos. Haverá ainda a apresentação de cada uma das oito superintendências regionais da Codevasf em relação ao programa.
Em um estande de 18 m², a Codevasf, em parceria com uma das empresas contratadas para fabricar e instalar os reservatórios, vai expor uma maquete eletrônica que mostrará aos visitantes como funciona a captação de água por meio da cisterna. A maquete tem formato de animação 3D e a demonstração dura um minuto. O objetivo é mostrar como as cisternas de polietileno ajudam o sertanejo, que sofre com a seca, a captar a água da chuva e usá-la para o consumo básico e primário do dia a dia, como beber e cozinhar. 

Programação

O evento contará com seminários e discussões sobre o tema central, além de outros como: política institucional, planejamento e governança dos recursos hídricos; hidrologia e hidrogeologia; gestão participativa (comitês de bacia/conselhos); qualidade das águas e meio ambiente; eventos extremos (secas e inundações); saneamento básico: eficiência, reuso e reciclagem; águas urbanas e desenvolvimento; segurança hídrica (disponibilidade) e erosão e transporte de sedimentos.

Água para Todos 

O programa Água Para Todos é coordenado pelo Ministério da Integração Nacional (MI) e executado pela Codevasf em sua área de atuação. Até o momento, a Codevasf instalou, por meio do programa, 160 mil cisternas de abastecimento humano. Os reservatórios implantados pela Codevasf são de polietileno e têm entre suas principais características a resistência, a facilidade de instalação e a vedação do armazenamento. A vida útil do equipamento é estimada em 30 anos.
Também por meio do programa, estão sendo implantados pela Codevasf kits familiares de irrigação que têm capacidade para irrigar uma área de 500 metros quadrados e são destinados a pequenos assentamentos ou agrupamentos de produtores rurais; implantados sistemas simplificados de abastecimento que inclui perfuração de poços tubulares, instalação de unidade de bombeamento e de reservatórios de fibra de vidro com estrutura elevatória, fornecimento de energia, abrigo de quadro de comando ou grupo gerador, cerca de proteção, rede de distribuição de água e ligações domiciliares; perfurados poços tubulares e instalados e recuperados barreiros para dessedentação animal no Sertão nordestino e no semiárido mineiro.


Fonte: Codevasf

Obras deixam Nordeste preparado para enfrentar seca

Investimentos executados nos últimos anos já contribui para que efeitos sejam menos rigorosos que em épocas anteriores

Todos os anos, milhões de pessoas sofrem as consequências da seca no Nordeste brasileiro; porém, importantes obras do PAC 2 na região estão mudando esse cenário.
O investimento planejado e executado nos últimos anos em mais de 1.500 quilômetros de adutoras, canais e reservatórios já rende bons resultados e contribuiu para que os efeitos da estiagem no semiárido fossem menos rigorosos.
Um dos principais investimentos do PAC 2 nessa área é o Projeto de Integração do Rio São Francisco, que já está com mais de 60% de sua estrutura concluída.
São dois eixos, leste e norte, em 469 quilômetros de extensão, levando água para abastecimento e irrigação em quase 400 municípios de quatro estados nordestinos - Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará.
A Integração do Rio São Francisco é o principal projeto de recursos hídricos do PAC 2, mas não o único.
As adutoras do Algodão e Pajeú, a vertente litorânea da Paraíba, o Eixão das Águas no Ceará e o Canal do Sertão Alagoano são outros projetos importantes que já estão melhorando a qualidade de vida das pessoas.
As obras disponibilizam a tão necessária água, como também há a capacitação profissional e crescimento econômico que levam às regiões por onde passam.
"A gente recebeu várias capacitações , que foi em gestão da associação, beneficiamento de frutas, capacitação na questão ambiental, e várias outras, que veio enriquecer ainda mais a comunidade", afirma Maria José, a Mazer, professora e líder comunitária quilombola em região já beneficiada por um dos projetos hídricos do PAC 2.


Fonte: Portal Brasil

Codevasf e BNB retomam parceria e buscam ampliar crédito para produção

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) querem ampliar o financiamento à produção agrícola dos perímetros irrigados Propriá, Cotinguiba/Pindoba e Betume. A parceria foi discutida em uma reunião realizada na manhã dessa quarta-feira, 29, entre o superintendente regional da Codevasf, Said Schoucair, e o superintendente estadual do BNB, José Mendes Batista. A proposta é oferecer linhas de crédito especiais para os produtores dos perímetros.
Uma das demandas apresentadas foi a retomada de linhas de crédito para a rizicultura nos perímetros do Baixo São Francisco sergipano, em que a Codevasf se comprometeu a apresentar as condições exigidas pelo banco para liberação de crédito destinado os produtores rurais. As duas instituições também propuseram uma relação mais estreita com o objetivo de fortalecer o papel do BNB na região e alavancar novos negócios.
O superintendente regional da Codevasf em Sergipe, Said Schoucair, afirmou que o diálogo entre as duas instituições é fundamental para impulsionar a agricultura irrigada na região do Baixo São Francisco. Nosso desejo é que o financiamento cresça na região, porque o produtor familiar precisa de crédito para a sua safra. A Codevasf e o BNB buscam o desenvolvimento regional, por isso essa parceria é importante para ambos, declarou Said.
Os superintendentes da Codevasf e do BNB também discutiram a possibilidade de o banco reavaliar as dívidas contraídas por produtores do perímetro Betume e oferecer a esse grupo a oportunidade de ter acesso a novas linhas de crédito no futuro. A reunião foi acompanhada também pelo chefe de Gabinete da Codevasf, Antônio Porfírio, pelo gerente regional de Irrigação, Ricardo Martins, e pelo gerente executivo do Pronaf no BNB, Volnandy Brito.
Com a ampliação de crédito rural, a Codevasf espera aumentar sua contribuição para o crescimento da rizicultura nos perímetros irrigados do Baixo São Francisco sergipano, que tem alcançado altos índices de produtividade. Outras ações para a agricultura irrigada incluem o fornecimento de assistência técnica e a reabilitação da infraestrutura de uso comum com investimentos do programa federal Mais Irrigação.
Hoje, estão em andamento ações como a reabilitação de 57.460 metros de canais de irrigação, a pavimentação de 36 quilômetros de corredores de escoamento da produção agrícola e a reabilitação de canais de aproximação. Além disso, deverão ser assinados em breve os contratos para a reabilitação de 51 conjuntos de eletrobombas nos três perímetros irrigados. Todas as obras são financiadas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).


Fonte: Plenário

Canal levará água para agricultura familiar em Planaltina

Tubulação de mais de três quilômetros atenderá o Núcleo Rural Rio Preto

A Secretaria de Agricultura está finalizando a obra de tubulação do canal de água para o uso na irrigação da agricultura familiar no Núcleo Rural Rio Preto, em Planaltina. A obra é um pleito antigo da comunidade. Serão mais de três quilômetros de tubulação. Cerca de 20 famílias serão beneficiadas, num total de mais de cem pessoas atendidas. 
Para a agricultora Maria Luciene Martins, a vida vai ficar melhor com o acesso à água. “Estou muito feliz com a obra. Quando a água chegar, vou até soltar fogos de artifício de alegria”, comemorou a produtora familiar.
A água canalizada chegará a um reservatório lonado de 400 m³ para a posterior distribuição nas lavouras. O modelo de irrigação a ser utilizado será o sistema por gotejamento, que privilegia o uso racional da água.
Para o técnico da Emater Severino de Castro, a canalização tem benefícios em vários setores. “Evita o êxodo rural e o consequente inchaço na cidade, gera emprego no campo e o aumento da oferta de alimento”, afirmou.
O agricultor Luiz Gonzaga também comemorou, pois já conta com o aumento da produção. “Com a água direta, eu poderei investir no aumento da minha produção e poderei até contratar gente para me ajudar a plantar e a colher, hoje sou eu, minha esposa e meu filho”.


Fonte: Jornal de Brasília

Agricultores de SP se esforçam para adaptação ao rodízio de água

Um sistema de rodízio foi instalado na região de Piedade. A zona rural do município foi dividida em dois grupos.

Em Piedade, São Paulo, os agricultores começam a se adaptar ao rodízio de água. A irrigação agora tem que ser bem planejada.
Na plantação de cebola, a água para irrigação da lavoura agora só chega três vezes na semana. O produtor Mauro Fernandes está preocupado. "O rendimento não vai ser tão bom", diz.
Depois da Defesa Civil ter lacrado, na semana passada, por três dias as bombas dos produtores que utilizam água do Rio Pirapora, um sistema de rodizio foi instalado. A zona rural do município foi dividida em dois grupos. O primeiro está autorizado a ligar as bombas nos dias pares e o segundo grupo, nos dias ímpares.
"Não queremos prejudicar produtor nenhum e nem deixar de ter produção para ir para o mercado”, explica Oscar Borzacchini, engenheiro agrônomo.
Michele Torres tem 3,5 mil pés de morango. Ela conta que irrigava a plantação todo dia, mas agora, com o rodízio, vai ter que se adaptar. “Com a irrigação moderada, de maneira certa, nós temos bons frutos, bonitos e saudáveis, mas a água, o crescimento do morango é mais devagar, mais lento, né?". A região de Piedade é uma das maiores produtoras de hortaliças de São Paulo.


Fonte: Globo Rural

Em PE, boa fase do coco anima os produtores do Vale do São Francisco

Produtores comemoram aumento nas plantações e na safra. Fruto é vendido por R$ 0,40 e sempre tem mercado garantido.

O coco ganha espaço em Petrolina, no sertão de Pernambuco, onde os agricultores aproveitam a irrigação já instalada nos pomares de manga para diversificar a lavoura.
Há mais de 20 anos, José Eudes cultiva coco em uma fazenda que fica na zona rural de Petrolina, em Pernambuco. A produção nunca esteve tão boa como agora, os cachos estão sempre carregados.
Ele tem cerca de 600 coqueiros da variedade anão e consegue colher 190 mil frutos por ano. Cada um é vendido por R$ 0,40 e a fruta já tem mercado garantido: vai para os estados do Tocantins, São Paulo, Minas Gerais e o Distrito Federal.
A boa fase do coco na região do Vale do São Francisco vem incentivando o surgimento de novas plantações. Em uma das mais recentes, os coqueiros ainda estão bem pequenos e foram posicionados ao lado dos pés de manga, aproveitando a água do irrigador já instalado. O dono, Josivaldo Rodrigues, está confiante no cultivo, comprou mil mudas e distribuiu ao longo dos seis hectares.
A oportunidade é boa também para quem vende as mudas. Só em um viveiro, de janeiro até agora, foram vendidos 12 mil coqueiros. "A procura por mudas está grande, todo mundo quer levar uma", diz a comerciante Mirela Cavalcanti. Pernambuco é o terceiro maior produtor de coco, com 6% da safra nacional.


Fonte: Globo Rural



Irrigação por gotejamento é a melhor medida de prevenção contra estiagem

Técnica chega a dobrar resultados usando 30% a menos de água em relação a outros métodos

O início do cultivo da cana-de-açúcar no Brasil data do início do século XVI, pelas mãos dos colonizadores portugueses. Planta de origem asiática, historicamente vem sendo responsável pela produção de açúcar. No século passado, a busca por combustíveis renováveis encontrou na cultura uma grande aliada para a produção de etanol e criou um novo desafio: aumentar a produtividade para atender ambas as demandas.
Entretanto, a estiagem que atinge, sobretudo, a Região Sudeste está prejudicando a cultura. A seca é a mais intensa dos últimos 80 anos, sem registros de precipitações intensas na época chuvosa e, ainda menos, na estação seca. Nas plantações de cana-de-açúcar, as reduções de produtividade chegam a atingir 15%, com variações de 10 a 30%. De acordo com Paulo Sentelhas, engenheiro agrônomo especialista em Agrometereologia da ESALQ/USP, isso fez com que algumas usinas encerrassem a moagem ao final de setembro, fato que há muitos anos não acontecia. 
“Caso a seca perdure por mais tempo, e a previsão é que isso se estenda até o final de outubro, o principal efeito continuará sendo as quebras de produtividade nas culturas perenes e semi-perenes, além de atrasar sobremaneira o início da safra de verão”, relata Sentelhas. Consequentemente, o atraso também poderá afetar o calendário agrícola e comprometer o planejamento dos produtores.
Haja vista a situação no Estado de São Paulo, uma opção é o monitoramento e a elaboração de balanços hídricos. “Além disso, a irrigação passa a ser a melhor medida de prevenção contra as secas, garantindo estabilidade de produção e minimizando os riscos climáticos”, afirma o professor associado da ESALQ.
A Netafim, empresa pioneira e líder mundial em soluções de irrigação por gotejamento, desenvolveu a técnica de gotejamento subterrâneo para a cana-de-açúcar, que proporciona bons resultados em aumento de produção, em economia de água e na qualidade do solo. “O gotejamento subterrâneo também ajuda a aumentar a longevidade do canavial. No Brasil, temos casos de áreas que estão no 14º corte, sendo que a média de uma área de sequeiro ou de métodos de irrigação tradicionais é de 6 a 8”, explica Daniel Pedroso, engenheiro agronômico da Netafim Brasil.
Em Nova Europa (SP), a Usina Santa Fé tem conseguido excelentes resultados em uma área de ensaio, na qual foram lançadas entre 15 a 20 gemas por metro quadrado com média de 30 a 35 perfilhos em apenas 90 dias pós-plantio. “Este resultado é quase o dobro do que normalmente se atinge em áreas sem o gotejo. O motivo disto é que a água e os nutrientes são levados diretamente à raiz da planta, sem desperdícios”, relata Pedroso.
Na mesma área, a economia de água também é um fator de destaque. “Para irrigar uma área convencional, precisamos de cerca de 200 mil litros por hectare por irrigação. Na área de gotejo, este número cai para 30 mil litros”.
O objetivo é chegar a pelo menos 190 toneladas por hectare, como já alcançado em outras áreas de gotejamento implantado pela Netafim. “Sabemos do potencial da cultura se o manejo for realizado da forma correta e o uso do gotejamento subterrâneo é a técnica ideal para alcançar tais resultados”, finaliza Daniel Pedroso.


Fonte: SEGS

Revitalização dos projetos sociais passa pela mudança do manejo da água

O programa Mais Irrigação, instituído pelo Ministério da Integração Nacional e no qual a maioria dos perímetros públicos do DNOCS estão inseridos, tem como sua característica principal, a revitalização dessas áreas produtivas – a maioria implantada há mais de 40 anos no Nordeste – dotando o produtor e sua família das condições necessárias para sua sustentabilidade.
O manejo racional da irrigação é uma das mais importantes mudanças. Essa ação pressupõe o uso criterioso do recurso hídrico disponível para se maximizar a produtividade das culturas, com o uso eficiente da água, da energia, dos fertilizantes e de outros insumos empregados na produção, considerando os aspectos sociais e ecológicos da região.
Uma mudança fundamental ocorre no manejo da irrigação, em decorrência das pressões econômicas sobre os agricultores, da crescente competição pelo uso da água e dos impactos ambientais da irrigação. Esse novo enfoque pode ser descrito como “otimização” e o argumento é que a mudança é fundamental, desejável e inevitável e é um avanço significativo nas práticas atuais, já que uma produção eficiente e rentável deve constituir o principal objetivo econômico da área agrícola.
Em vista disso, o que DNOCS está realizando nos seus projetos sociais – trabalho iniciado em 10 perímetros – terá impactos positivos em toda a cadeia produtiva dessas áreas. Experiências de mudanças no sistema de irrigação com sucesso já existem, como o perímetro Mandacaru, no vale do rio São Francisco, que com a mudança da irrigação por gravidade para pressurizada com gotejamento, permite uma economia de 53% do total da água utilizada, reduzindo também em 36% os custos com energia elétrica. Isso resulta em aumento dos índices de produtividade e incremento da competitividade dos beneficiários no mercado e de sua lucratividade.


Fonte: DNOCS

Codevasf garante assistência técnica para agricultura familiar no Baixo São Francisco

Mais de 1.200 produtores familiares dos perímetros irrigados Propriá, Cotinguiba/Pindoba e Betume voltaram a receber Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). O serviço foi contratado pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e visa a favorecer o desenvolvimento da agricultura irrigada nos perímetros do Baixo São Francisco sergipano. Os trabalhos foram iniciados em agosto.
O investimento na contratação de uma equipe formada por técnicos agrícolas e engenheiro agrônomo é de R$ 277 mil. O contrato tem validade de seis meses, mas pode ser prorrogado por igual período sucessivamente, limitado ao prazo máximo de cinco anos. A renovação do contrato pela Codevasf deve ocorrer somente após avaliação dos serviços prestados e dos preços praticados no mercado.
O serviço era aguardado com ansiedade pelos produtores locais. “Estávamos esperando por isso há mais de um ano. A assistência técnica nos traz informações importantes para o plantio, o combate às pragas e para facilitar o acesso a financiamento agrícola. Vai facilitar muito e, por isso, a gente espera ter um aumento da produção”, disse Crizelvan Cardoso, produtor do perímetro Propriá. 
Marcelo dos Santos, produtor do perímetro Cotinguiba/Pindoba, vislumbra um aumento de sua safra de arroz e milho. “A assistência técnica é de fundamental importância para o pequeno produtor. Sempre que temos uma equipe de apoio presente no campo, temos uma melhoria na produção – isso é um fato concreto. Por isso, esperamos que a Codevasf continue com esse trabalho e amplie cada vez mais a assistência”, declarou o produtor.
O gerente regional de Irrigação da Codevasf em Sergipe, Ricardo Martins, destaca que a assistência técnica é fundamental para a evolução da safra. “Esse serviço irá viabilizar a melhoria dos índices agronômicos em todas as etapas da produção agrícola, seja no plantio e adubação, seja na colheita e comercialização. É uma ação que vinha sendo aguardada com muita ansiedade pelos produtores”, declarou.
A assistência técnica prestada aos agricultores familiares do Baixo São Francisco sergipano até 2013 foi um dos fatores responsáveis pelos recordes de safra da rizicultura na região e pelo crescimento da produtividade média de arroz. No último ano, a produção de arroz chegou a 31.165 toneladas nos perímetros Propriá, Cotinguiba/Pindoba e Betume, respondendo por mais de 80% do volume de alimentos produzidos nos três perímetros. 
O serviço de Ater também foi responsável por alavancar a produção de coco verde no perímetro irrigado Cotinguiba/Pindoba, que chegou a 2.338 toneladas em 2013. Espera-se que a retomada do serviço de assistência técnica também impulsione a piscicultura e outras culturas produzidas em menor escala nos perímetros do Baixo São Francisco, a exemplo do milho verde, banana, melancia, entre outros produtos.


Fonte: Codevasf

Perímetro de Várzeas de Sousa promove recolhimento de embalagens de agrotóxicos

Ação visa à preservação da saúde e do ambiente

Os produtores rurais do perímetro irrigado de Várzeas de Sousa, no sertão paraibano, participam na próxima semana do 2º Dia do Campo Limpo. Entre os dias 28 (terça) a 30 (quinta), o perímetro receberá embalagens vazias de agrotóxicos. A iniciativa é promovida pela Associação dos Revendedores de Produtos Agropecuários do Nordeste (Arpan), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), revendas locais e produtores.
Este é o segundo recebimento itinerante de embalagens vazias realizadas no perímetro: o primeiro ocorreu em dezembro do ano passado e recolheu 382 quilos de embalagens.
O coordenador de produto do perímetro, Rogério Paganelli, ressalta a importância do evento. "O dia do campo limpo é uma forma de conscientizar os produtores e seus familiares sobre a preservação do meio ambiente. Paralelo à ação também terá a palestra sobre o controle da fitossanidade (propriedade que as plantas e árvores em geral têm de se recuperar de pragas e doenças que as atacam) nos perímetros irrigados", explica.
O material recolhido será transportado para a central da Arpan em Carpina (PE), que destinará as embalagens para reciclagem ou incineração.
O perímetro de Várzeas de Sousa, com uma área irrigável de 4.391 hectares e cerca de 900 pessoas, está situado entre os municípios de Sousa e Aparecida e é fruto da parceria do Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Irrigação, com o Estado da Paraíba.

Normas de recolhimento

A lei federal nº 9.974, de 2000, determina normas para o recolhimento dessas embalagens entre agricultores, canais de distribuição, indústria e poder público.
De acordo com legislação, o produtor deve fazer a tríplice lavagem e perfurar a embalagem para evitar a reutilização. Esse recipiente pode ficar armazenado na propriedade por até um ano.
Antes da lei, as embalagens eram enterradas, queimadas ou jogadas em rios, causando danos ao ambiente e à sociedade.
Os distribuidores e os revendedores do produto são obrigados a colocar na nota fiscal o local onde o agricultor deve devolver as embalagens, neste caso, as centrais e postos. Existem 400 unidades de recebimento distribuídas em 25 Estados e no Distrito Federal.


Fonte: Ministério da Integração Nacional

Paraíba produz 600 toneladas de mel por ano com tecnologias sociais e agroecológicas

A produção de mel de abelha ainda resiste na Paraíba durante a seca devido às novas tecnologias social e de agroecologia. O Estado produz 600 toneladas de mel por ano e gera cerca de R$ 4 milhões, segundo a Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (Emepa) e o Banco do Nordeste. Os dados foram informados a cerca de 100 apicultores do Sertão paraibano nesta sexta-feira (17), durante o 8º Seminário de Apicultura e Meliponicultura, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPB) de Sousa.
O evento faz parte da 2º Feira de Inovação dos Pequenos Negócios do Sertão Paraibano (Inova Sertão), que foi encerrada neste último domingo (19). Conforme o gestor do projeto de Agricultura Irrigada do Sebrae em Sousa, Fabrício Vitorino, as maiores produções do produto estão na região do Sertão, onde o evento promove a capacitação dos apicultores. A região de Catolé do Rocha, que abrange a cidade e mais dois municípios, é a que mais produz mel na Paraíba. A região de Sousa, com quatro cidades, não fica atrás e Cajazeiras, com mais quatro municípios, também se destacam. Depois vêm as produções do Curimataú, Cariri e Litoral, respectivamente.
“Trabalhamos neste projeto do Sertão com nove associações e uma cooperativa, que já vende para os estados do Piauí, Rio Grande do Norte e Pernambuco. A luta contra a baixa produtividade tem o apoio das capacitações que destinamos aos grupos. Novas tecnologias estão se espalhando pelo Estado, como cultivar o mel com a agroecologia, ou seja, o plantio para a produção de pólen sem agrotóxico e a preservação do solo e da água”, esclareceu.
As tecnologias, geralmente, alcançam os apicultores até em suas propriedades rurais, quando há visitas técnicas. Mas o Seminário vem trazendo novidades a cada ano. Na 8ª edição, o evento apresentou quatro palestras e três clínicas tecnológicas. A primeira palestra foi “A apicultura e meliponicultura como agente de controle da degradação ambiental da Caatinga”, com o mestre do IFPB, Hugo Vieira.
Já a segunda explanação foi “Planejamento estratégico para a atividade apícola a frente dos desafios”, com o presidente da Unamel, José Xavier Leal Neto. Em seguida, o apicultor da cidade de Ceará Mirim no Rio Grande do Norte, Joaz Ferreira da Silva, mostrou a palestra “Diversificação da produção apícola”. A última palestra do Seminário foi com o apicultor e consultor da empresa Raad e Raad Consultoria, Robson Raad, chamada “Manejo para alta produtividade”. Para reforçar as explanações da manhã, no período da tarde, as clínicas oferecidas aos apicultores do Seminário foram “Apitoxina e Própolis”, “Manejo para alta produtividade” e “Programa alimentar apícola, focado em manutenção e produção de cera”.
Coletor – Joaz Ferreira contou como se deu a descoberta do Coletor de Apitoxina, o veneno da abelha. Ele produzia apenas mel em sua propriedade há seis anos. Achando pouco o que rendia a atividade, que girava em R$ 3 mil por ano, ele resolveu ir a uma visita de campo a Sergipe e Alagoas, promovida pelo Sebrae do seu Estado. “Foi aí que eu entendi que não dava para ficar produzindo só mel. Então, comecei a estudar. Já tinha lido sobre o método de retirada do veneno da abelha na Rússia, China e outros países, aí resolvi testar”, relembrou. Ele contou que a abelha guerreira, que busca o pólen, morre muito rápido por ferroar pessoas e animais para se defender. O ferrão da abelha fica na picada e elas não sobrevivem sem ele.
Muitas nem voltam ao apiário. Pesando em mantê-las vivas mais tempo, ele criou o aparelho no final de 2011, que é uma placa de plástico e aço, com eletrodos. A retirada do veneno é feita com um pequeno disparo elétrico, que deixa as guerreiras da colmeia irritadas, ferroando a placa, deixando o veneno, salvando o ferrão e o inseto. Com a tecnologia, que, por enquanto, só ele possui no Brasil, associada a outros produtos criados, como o favo com mel em compota, Joaz consegue faturar até R$ 50 mil por ano. Ele está difundindo o equipamento pelas palestras que ministra no país.
Quem quiser adquirir o Coletor, o apicultor vende o kit para a montagem por até R$ 1.600. A produtividade aumenta com o equipamento. O veneno coletado pelas placas também vira produto. Sem o Coletor, o apicultor disse que só se tirava um grama de apitoxina em 10 colmeias. “Com meu equipamento, consigo retirar essa quantidade de apenas uma colmeia mensalmente. Agora sou produtor de apitoxina também e já vendo para as indústrias farmacêuticas e de cosméticos”, falou.


Fonte: Paraíba.com

Energisa planeja construir subestação de energia para irrigação de lavouras

A Rede Energisa planeja a construção de uma subestação de energia elétrica para atender a 4.035 hectares da área rural de Chapadão do Sul, 321 quilômetros de Campo Grande. Para apresentar os custos do projeto, representantes se reuniram com produtores rurais e o secretário adjunto da Seprotur (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo ), Pedro Pedrossian Neto.
A Seprotur não divulgou o orçamento apresentado pela Energisa, mas informou que se aprovado, o valor será custeado em parte pela Energisa e em parte pelos produtores, por meio do FCO (Fundo Constitucional Centro Oeste).
O secretário adjunto disse que o município já tem esgotamento de novas áreas para agricultura, por isso a secretaria apoia o plano que viabiliza a irrigação de lavouras. “Esta é a continuidade de um trabalho feito em julho deste ano no qual nós iniciamos a mediação de um acordo entre os agricultores do município e a distribuidora de energia local”, afirmou Pedrossian Neto.
De acordo com a Seprotur, o Estado tem 35,7 milhões de hectares, sendo 20 milhões utilizados em pastagens e 3 milhões em agricultura. “Do total destinado a lavouras, menos de 1% utiliza pivô central de irrigação, o mais eficiente que existe no momento”, explica o secretário adjunto.
Plano – O projeto é piloto e após implementado em Chapadão, poderá ser ampliado para as regiões de Naviraí, Dourados, Maracaju e Rio Brilhante.
Conforme Pedrossian Neto, a ideia é implementar o projeto em três fases. A primeira é a viabilização da infraestrutura de energia elétrica, por meio da nova subestação. A segunda é a remoção do “gargalo ambiental”, segundo Pedrossian Neto . Será buscada outorga junto ao Imasul (Instituto Ambiental de Mato Grosso do Sul) para uso da água da região e demais adequações ambientais. Por fim, a terceira etapa será o financiamento para a realização do trabalho, com a disponibilização de linhas de crédito para os produtores locais pelo FCO.
“O orçamento apresentado foi muito bem recebido pelos produtores presentes. Eles agora irão deliberar sobre o assunto com os demais irrigantes da região”, afirma o secretário adjunto. A reunião com os produtores ocorreu no dia 13, na sede da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul).


Fonte: O Correio News

Sudene lança Projeto Pontal na cidade de Petrolina (PE)

Objetivo da iniciativa é aumentar a eficiência produtiva de uma área na região do São Francisco com mais de 33 mil hectares

A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) oficializou em evento na última quinta-feira (16) o lançamento do Projeto Pontal, sistema de irrigação no município de Petrolina (PE), no coração do Vale do São Francisco.
O objetivo da iniciativa é aumentar a eficiência produtiva de uma área que abrange mais de 33 mil hectares por meio de um modelo de exploração com foco no desenvolvimento econômico e social daquela região.
Vencedora da licitação que escolheu a empresa responsável pela administração de pouco mais de 10 mil ha do Projeto Pontal, sendo quase 8 mil irrigáveis, a Arborem apresentou sua proposta de implantação de um projeto com eixos agrícola e industrial.
O processo produtivo será voltado à agricultura e processamento do cultivo de sete culturas: abacaxi, caju, coco, goiaba, manga, maracujá e uva. Serão destinados 25% da área total do empreendimento à agricultura familiar. Os lotes a serem distribuídos entre a população participante, que pode alcançar até 1600 famílias, variam de 5 a 20 ha. Os produtores receberão os insumos e instrumentos para o cultivo dos produtos, estabelecendo uma força de trabalho organizada nos moldes de uma cooperativa.


Fonte: Portal Brasil

Tecnologias no campo aumentam produção de café e leite, em RO

Agricultura familiar deve desenvolver maior produção com menor custo. Ação capacita e orienta técnicos para acompanhamento dos trabalhos.

Trabalhadores do campo aproveitam tecnologias para o aumento da produção do leite e café no Estado de Rondônia. Os produtores da agricultura familiar devem ter melhor qualidade de vida com mais produção e menor custo. O projeto busca levar tecnologias ao pequeno produtor e melhorar a qualidade de vida no campo, gerando mais produção, com menor custo, em uma área menor e de maneira que preserva o ecossistema.
Em Porto Velho, esta ação faz parte de uma parceria da Embrapa Rondônia com a Prefeitura, com capacitação e orientação de técnicos da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Semagric), e acompanhamento no andamento dos trabalhos nas unidades modelos, que são propriedades de produtores que aceitaram o desafio de investir na tecnologia. O município atua com assistência técnica e subsídios.
"Antes eu usava metade da minha propriedade com vaca leiteira e não via sobrar capim. Hoje elas não comem os dois alqueires que fiz com o funcionamento dos piquetes. Além disso, minha pastagem era fraca. Reformei, adubei e aumentei o número de animais por área, de quatro para oito vacas por hectare, e ainda está sobrando pasto", comentou o produtor Rubens Rocha, de Rio Pardo, distrito de Porto Velho. Segundo Rubens, a produção média das 17 vacas que possui era de 70 litros ao dia, hoje ele continua com a mesma quantidade de animais, mas com uma média de 130 litros ao dia.
De acordo com a Embrapa, a tecnologia funciona com o manejo de pastagem com piqueteamento, avaliação da qualidade do leite, que inclui cuidados com a higiene da ordenha e controle de mastite, além de práticas reprodutivas e de melhoramento genético. Cerca de 20 produtores da região já se interessaram e estão esperando para participarem do projeto, com a adoção das tecnologias.
A produção do café deve aumentar com uma nova tecnologia da Embrapa, que em parceria com um consórcio de pesquisa desenvolveu o café conilon BRS Ouro Preto. A tecnologia deve aumentar a produtividade da cafeicultura no estado, e também contribuir para a sustentabilidade econômica e social da agricultura familiar.
A produtividade média do café em Rondônia é de 16 sacas por hectare, mas a nova cultivação deve beneficiar 70 sacas por hectare em lavouras de sequeiro, podendo chegar a 110 sacas com irrigação.
A Embrapa, por meio do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou um processo de seleção em 2013 para credenciar viveiristas, para multiplicarem as mudas e comercializarem a cultivação do café. Os viveiristas credenciados já iniciaram a multiplicação das mudas e o processo de comercialização deve ser intensificado em 2015.


Fonte: G1.com
Disponível em: http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2014/10/tecnologias-no-campo-aumentam-producao-de-cafe-e-leite-em-ro.html

Integração Nacional participa de workshop sobre irrigação na Bahia

Evento discutirá tecnologias inovadoras para o setor

O Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Irrigação (Senir), irá participar do -3ºWorkshop em Irrigação' e o -4º Simpósio em Engenharia Agrícola', em Juazeiro, na Bahia. O evento será realizado de 19 a 21 de outubro. A abertura será no auditório da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) - 6ª SR. Nos dias 20 e 21, o encontro ocorre na Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).
O objetivo é discutir tecnologias inovadoras para irrigação (equipamentos, projetos, fertirrigação e manejo de água), fazendo uma integração entre a comunidade acadêmica, os institutos de pesquisa e extensão, empresas desenvolvedoras e os produtores rurais. Em paralelo ao workshop, o -IV Simpósio em Engenharia Agrícola' abordará a atuação do engenheiro agrícola no mercado de trabalho.
Um dos idealizadores do evento, o engenheiro agrônomo da Codevasf, Rodrigo Vieira, ressalta que o encontro é um momento de troca de experiências. "É uma oportunidade de trazermos os melhores nomes em irrigação, e de graça, para o erário. Buscamos realizar algo prático, baseado nos melhores e mais atuais fundamentos teóricos", afirma.
Temas como eficiência energética nas áreas de saneamento e irrigação, parâmetros para dimensionamento de sistemas localizados, dispositivos de controle e proteção hidráulica em projetos de infraestrutura para irrigação, automação, filtragem e muitos outros estarão na pauta.
O secretário nacional de Irrigação, Guilherme Costa, irá participar da abertura do evento e como mediador da palestra -Automação em Irrigação'. "Encontros como esse são uma oportunidade de reciclagem da nossa equipe e também uma forma de adquirirmos conhecimentos e trocar experiências", conclui o secretário.


Fonte: Ministério da Integração Nacional

DNOCS revitaliza 10 projetos sociais no programa Mais Irrigação

O DNOCS está revitalizando 10 perímetros irrigados através do programa Mais Irrigação, estabelecido pelo Ministério da Integração Nacional. Essas áreas produtivas têm como característica comum o cultivo de lotes por pequenos produtores e, portanto, de forte apelo social. São eles: Várzea do Flores no Maranhão; Icó-Lima Campos, Várzea do Boi e Ayres de Souza no Ceará; Cruzeta e Pau dos Ferros no Rio Grande do Norte; Sumé e São Gonçalo na Paraíba; Boa Vista e Moxotó em Pernambuco.
Segundo o diretor de Produção do DNOCS, Laucimar Loiola, os recursos que estão sendo destinados pelo Programa são superiores a R$ 130 milhões, aplicados na recuperação da infraestrutura, na regularização fundiária, na regularização ambiental e na organização e apoio à gestão. Alguns perímetros já estão com os trabalhos em andamento, a exemplo do Icó-Lima Campos e Cruzeta, enquanto outros se encontram em fase de licitação.
O diretor de Produção também adiantou que o DNOCS já relacionou outros 17 perímetros irrigados para serem atendidos pelo programa Mais Irrigação, através do PAC 3: Lagoas do Piauí, Gurgueia e Caldeirão no Piauí; Forquilha, Curu-Pentecoste, Jaguaruana, Quixabinha, Morada Nova, Curu-Paraipaba e Jaguaribe-Apodi no Ceará; Baixo-Açu no Rio Grande do Norte; Engenheiro Arcoverde na Paraíba; Custódia e Cachoeira II em Pernambuco e Vaza-Barris, Jacurici e Brumado na Bahia.
Deve ser ressaltado que a reabilitação desses perímetros públicos terá impactos positivos, sociais e econômicos, nos municípios onde estão inseridos, revitalizando e incrementando as atividades agrícolas e pecuárias, o que preceitua Política Nacional de Irrigação, que tem como um de seus objetivos incentivar a produção da área irrigada e o aumento da produtividade em bases ambientalmente sustentáveis.


Fonte: DNOCS

Peculiaridades do Vale do São Francisco são atração em evento nacional de Ciência e Tecnologia

Manga, goiaba, uva, mamão, banana e melancia. Exemplares de frutas produzidas em perímetros irrigados do Vale do São Francisco estão expostos no estande coordenado pelo Ministério da Integração Nacional (MI) durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT 2014), no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade em Brasília.
O tema desta edição, “Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social”, tem como proposta popularizar e incentivar a produção científica e a inovação, com ênfase no desenvolvimento de soluções para o campo social.
O balanço mais recente produzido pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), vinculada ao MI, constatou que o volume de produção em 26 perímetros cresceu entre 2012 e 2013. Foram produzidas 2,96 milhões de toneladas de itens agrícolas no ano passado, sobretudo frutas, em uma área cultivada de 90,9 mil hectares. O crescimento é de 10,5% em relação ao ano anterior, quando 2,68 milhões de toneladas foram produzidas.
A área cultivada passou de 84,4 mil para 90,9 mil hectares – cerca de seis mil hectares a mais. Já o valor bruto de produção (VBP) cresceu 14% em relação a 2012, alcançando R$ 1,72 bi.

Ossos de preguiça gigante

Além de exemplares de frutas, o estande do Ministério da Integração Nacional apresenta durante o evento objetos de grupos pré-históricos da região do Vale do Rio São Francisco. Ossos de uma preguiça gigante (Eremotherium sp.), além de pontas de flechas de pedra, feitas por grupos pré-históricos que viviam na região do Vale do Rio São Francisco, são destaques.
O animal, que tinha aproximadamente seis metros de altura, viveu no Brasil há quase 12 mil anos. A ossada foi achada no sítio Lagoa Uri de Cima, perto de Salgueiro (PE), durante o trabalho de identificação e salvamento de bens arqueológicos do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF).

Sobre a Semana

O tema desta edição, "Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social", tem como proposta popularizar e incentivar a produção científica e a inovação, com ênfase no desenvolvimento de soluções para o campo social. Para a SNCT 2014, foram cadastradas 30.922 atividades de 470 instituições, oriundas de 439 cidades brasileiras.
No Distrito Federal a Semana funciona das 8h às 18h, com exceção da quinta-feira (16), quando terá o horário estendido até as 21h para atendimento do público no horário noturno.
O evento tem entrada gratuita e conta com transporte de graça e exclusivo a partir da rodoviária do Plano Piloto. O ônibus gratuito sai de 40 em 40 minutos, das 7h30 às 18h, da plataforma inferior A, box da TCB.
Mais informações, como a programação nacional e/ou local, podem ser conferidas no site oficial da SNCT 2014 (http://semanact.mcti.gov.br/web/snct2014).


Fonte: Codevasf

Integração Nacional participa de workshop sobre irrigação na Bahia

Evento discutirá tecnologias inovadoras para o setor

O Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Irrigação (Senir), irá participar do -3ºWorkshop em Irrigação' e o -4º Simpósio em Engenharia Agrícola', em Juazeiro, na Bahia. O evento será realizado de 19 a 21 de outubro. A abertura será no auditório da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) - 6ª SR. Nos dias 20 e 21, o encontro ocorre na Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).
O objetivo é discutir tecnologias inovadoras para irrigação (equipamentos, projetos, fertirrigação e manejo de água), fazendo uma integração entre a comunidade acadêmica, os institutos de pesquisa e extensão, empresas desenvolvedoras e os produtores rurais. Em paralelo ao workshop, o -IV Simpósio em Engenharia Agrícola' abordará a atuação do engenheiro agrícola no mercado de trabalho.
Um dos idealizadores do evento, o engenheiro agrônomo da Codevasf, Rodrigo Vieira, ressalta que o encontro é um momento de troca de experiências. "É uma oportunidade de trazermos os melhores nomes em irrigação, e de graça, para o erário. Buscamos realizar algo prático, baseado nos melhores e mais atuais fundamentos teóricos", afirma.
Temas como eficiência energética nas áreas de saneamento e irrigação, parâmetros para dimensionamento de sistemas localizados, dispositivos de controle e proteção hidráulica em projetos de infraestrutura para irrigação, automação, filtragem e muitos outros estarão na pauta.
O secretário nacional de Irrigação, Guilherme Costa, irá participar da abertura do evento e como mediador da palestra -Automação em Irrigação'. "Encontros como esse são uma oportunidade de reciclagem da nossa equipe e também uma forma de adquirirmos conhecimentos e trocar experiências", conclui o secretário.


Fonte: Ministério da Integração Nacional

Dia de Campo orienta produção da manga orgânica em perímetros irrigados de Petrolina (PE)

Mais de 100 pessoas, entre produtores dos perímetros irrigados Senador Nilo Coelho e Maria Tereza, técnicos e estudantes de agronomia em Petrolina, sertão pernambucano, participaram de um dia de campo sobre “Tecnologia de Produção de Manga Orgânica”. A atividade foi realizada no N-4 do Perímetro Senador Nilo Coelho, na área do produtor Mariano Inácio dos Santos, que há 12 anos produz manga orgânica e com a 13ª safra a caminho.
O dia de campo foi realizado pela Companhia de Desenvolvimentos dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Superintendência Regional em Petrolina por meio da Ater, empresa de assistência técnica rural que atua no segmento em toda a estrutura do perímetro Nilo Coelho e área Maria Tereza. Foram apresentados temas como manejo de produção, comercialização, marketing, custo de produção (orgânica e convencional), planejamento da produção e certificação.
O mercado produtor da região já possui 52 produtores orgânicos em processo de certificação. Outros 100 retomaram o modelo após a parada do ano passado e a expectativa da Ater é que outros 200 passem a produtor orgânico, de forma gradual. Além da manga, outras culturas como uva, banana, goiaba, maracujá, verduras e hortaliças, fazem parte da lista de produtos cultivados de forma orgânica nos perímetros do vale do São Francisco entre Pernambuco e Bahia.
“Por isso resolvemos discutir a tecnologia com a manga numa área já em produção, em fase de colheita, num momento oportuno. Aproveitamos o momento para colocar todas essas explicações e assim mostrar como o caminho da produção orgânica não é complicado”, registrou o Francisco Germino, o Chicão, coordenador da Ater para a produção orgânica nos perímetros. Ele comemora o fato de cada vez mais produtores estejam integrados ao modelo. Em Juazeiro, existe a Associação dos Produtores Orgânicos da Adutora de Caraíbas e Adjacências (Aproac), entidade que reúne produtores de toda a região.
“Além do Mariano que trabalha com manga orgânica, há outros que têm tido alguns ensaios que utilizam essa prática, num manejo agroecológico. Estamos demonstrando que é possível produzir num manejo orgânico. Temos incentivado o processo de conversão que vem sendo feito paulatinamente. Temos trabalhado essa conversão com todas as etapas envolvidas”, explicou o coordenador.

Experiência bem-sucedida

O coordenador da Ater cita o caso vitorioso de Mariano Inácio, que após 12 anos conquistou sua certificação. “Ele produzia há 12 anos. Como não tinha a certificação, vendia a manga orgânica como convencional. Agora ele já pode vender como orgânico com a fruta passando de R$ 0,30 na produção convencional para R$ 1,20 na variedade orgânica”, ressalta Francisco Germino.
Outro ponto positivo dos orgânicos é a proteção do solo e a resistência às pragas. “Somos uma região que cresceu a partir dessa tecnologia convencional, mas ao mesmo tempo estamos vendo problemas com pragas, uso demasiado do agrotóxico que compromete o solo. Com o tempo a planta pode não manter a defesa de pragas; já nos orgânicos, como a planta está em equilíbrio, a defesa trabalha em sintonia no aspecto produtivo, então a tendência da praga é atingir menos o produto”, explica Chicão.
Mariano Inácio, pioneiro na produção da fruticultura orgânica dos perímetros irrigados situados em Petrolina, explica porque resolveu apostar na produção orgânica. “Tive um problema de saúde e vi o aumento de casos de câncer na região. O uso do agrotóxico nos alimentos produzidos aqui é um dos principais fatores dessa incidência. Cada organismo pode até resistir à doença de forma diferenciada, mas no caso de nossa região esse consumo realmente tem contribuído com casos de câncer”, comentou.
Grandes redes de supermercados são responsáveis pela maior parte da compra da produção orgânica da região. “Mercado existe, mas tem que trabalhar em cima de planejamento para atender o setor”, explicou Mariano. Com uma produção estimada em aproximadamente 70 toneladas pronta para ser colhida, ele afirma que o mercado local só consegue absorver cinco toneladas de toda a sua produção. Segundo o produtor, falta uma maior divulgação do produto para atrair mais compradores. “Se houver uma maior divulgação, mercado não vai faltar”, conta. Mariano planta a espécie tommy em sua propriedade de pouco mais de seis hectares no núcleo irrigado, dos quais pouco mais de três hectares com produção somente orgânica.
“Esse é um trabalho de formiguinha. É um caminho sem volta. Existe a demanda do consumidor e a partir disso ai o produtor tem que se capacitar. Através do consórcio Codevasf/Plantec, a estrutura de uma associação de produtores e produtoras de orgânicos do Vale – Aprovasf, o modelo vem se fortalecendo", concluiu Francisco Germino, coordenador de Ater dos orgânicos na região irrigada local.


Fonte: Codevasf

Tecnologias de irrigação e atuação no mercado de trabalho serão temas de simpósio e workshop em Juazeiro (BA)

No período de 19 a 21 de outubro, a cidade de Juazeiro (BA) sedia o III Workshop em Irrigação e IV Simpósio de Engenharia Agrícola. O objetivo é discutir tecnologias inovadoras para irrigação (equipamentos, projetos, fertirrigação e manejo de água), fazendo uma integração entre a comunidade acadêmica, os institutos de pesquisa e extensão, empresas desenvolvedoras e os produtores rurais. Em paralelo, o IV Simpósio em Engenharia Agrícola abordará a atuação do engenheiro agrícola no mercado de trabalho. O evento será realizado no auditório da Superintendência Regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) em Juazeiro e no complexo Multieventos da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).
“A ideia é fazer um evento de irrigação no vale do São Francisco, pois já não existe mais algo dessa dimensão aqui. Então, este é um evento gratuito, absolutamente técnico, que vai reunir profissionais qualificados de diversos lugares do país e do exterior também, para abordar todos os temas pertinentes a irrigação, trazendo aqui pra região novas tecnologias vindas do mundo inteiro”, explicou o engenheiro agrônomo Rodrigo Franco Vieira, da Codevasf em Juazeiro, um dos idealizadores do evento.
De acordo com Rodrigo Vieira, os assuntos a serem discutidos durante o simpósio e o workshop sobre os sistemas irrigáveis implicarão na chance de redução do consumo de água, aumento dos índices de produtividade, melhor eficácia de fertirrigação, melhor entendimento sobre irrigação e outros aspectos.

Palestrantes

Temas como eficiência energética nas áreas de saneamento e irrigação, parâmetros para dimensionamento de sistemas localizados, dispositivos de controle e proteção hidráulica em projetos de infraestrutura para irrigação, automação, filtragem e muitos outros estarão na pauta.
Para abordar esses assuntos, o evento terá a participação de palestrantes renomados, como José María Buitrago López, da empresa espanhola Azud, que oferece serviços e produtos para filtração e irrigação localizada; e do engenheiro mecânico e consultor em transientes, Francisco Eduardo Veiga, representando a Fluidotech, empresa de engenharia especializada na elaboração e execução de projetos Hidráulicos e vendas de equipamentos para o setor de saneamento e irrigação.
Estará presente também o diretor da empresa Hidro-Ambiental especializada em sistemas de proteção e controle hidráulico e sistemas e equipamentos de filtração para água e efluentes, engenheiro David Bery; além do representante da Solofértil Engenharia Ltda, engenheiro Adolfo Moura, que farão parte da equipe para discutir o dimensionamento da fertirrigação.
O secretário nacional de Irrigação, Guilherme Costa, do Ministério da Integração Nacional, também irá participar do evento. Além de prestigiar a abertura dos trabalhos, ele será mediador da palestra Automação em Irrigação. “Encontros como esse são uma oportunidade de reciclagem da nossa equipe e também uma forma de adquirirmos conhecimentos e trocar experiências”, conclui o secretário.

Programação intensa

Simultâneo ao workshop acontecerá o IV Simpósio em Engenharia Agrícola, que abordará a atuação do engenheiro agrícola no mercado de trabalho. Os profissionais consideram a discussão importante para o segmento. Para o engenheiro agrícola Douglas Oliveira, que trabalha na Codevasf em Petrolina (PE), esta é uma oportunidade para debater questões referentes à profissão, no que diz respeito ao mercado de trabalho. “Há boas oportunidades de emprego principalmente nas áreas de irrigação e gestão ambiental. Outra área que vem crescendo também é a de operação e manutenção de perímetros agrícolas”, disse. O engenheiro agrícola é o profissional responsável por projetar, implantar e administrar técnicas e equipamentos necessários à produção agrícola.
Durante o encontro haverá o lançamento do livro “Sistemas de Irrigação: eficiência energética”, do engenheiro Héber Pimentel Gomes, no dia 19/10.
As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas através do site: http://www.seaa.univasf.edu.br, no qual está disponível a programação completa do evento. Mais informações pelo telefone (74) 2101-7622.
O simpósio e o workshop são realizações do Colegiado de Engenharia Agrícola e Ambiental da UNIVASF (CENAMB) junto ao Colegiado de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola (CPGEA) com o apoio da Codevasf e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano - IF Sertão (PE).


Fonte: Codevasf

Perímetro no Rio Grande do Sul é pioneiro no reuso da água para agricultura

Economia chega a 15 milhões de metros cúbicos por ano, volume suficiente para abastecer por dois anos a cidade onde o projeto está localizado

Uso racional da água e aumento da área irrigada. Esses são alguns dos benefícios do reuso da água realizado pelo perímetro do Arroio Duro, no Rio Grande do Sul. O modelo pioneiro serve de exemplo para outros projetos de irrigação no Brasil, como os perímetros do Chasqueiro (RS) e Luís Alves (GO), e no Paraguai.
Localizado no município de Camaquã, o projeto irriga 20 mil hectares por inundação de arroz, com produtividade média de 7.040 kg/ha. É administrado pela Associação dos Usuários do Perímetro de Irrigação de Arroio Duro (AUD) em parceria com o Ministério da Integração Nacional.
A irrigação por inundação consiste em colocar uma lâmina de água em compartimentos formados no terreno, denominados de tabuleiros ou quadros, que são limitados por pequenos diques ou taipas (construção destinada a represar água). A inundação do solo pode ser feita de maneira contínua, durante grande parte do ciclo do arroz, ou de maneira intermitente, caso em que a lâmina de água é reposta após um intervalo de tempo desde o seu desaparecimento do tabuleiro.
No caso do perímetro do Arroio Duro, a captação da água é feita em uma barragem e, por gravidade, ela percorre canais até chegar aos lotes, por meio de comportas elevadoras de nível nos canais de irrigação ou irrigadores. Um sistema de drenagem é associado aos tabuleiros, o que possibilita a retirada do excesso de água, que é recolocada nos canais.
O chefe de irrigação da AUD, Everton Fonseca, explica que a ideia de reutilizar a água surgiu na concepção do projeto, que foi idealizado pelo extinto Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS), e é prioridade do sistema. “Economizamos cerca de 15 milhões de metros cúbicos de água anualmente”, diz Fonseca. O volume é suficiente para atender mais de 1.500 hectares. Segundo ele, a cada ano o uso da água diminui. “Isso é possível a partir de um melhor controle no fornecimento da água quanto no controle das perdas”, afirma.
O volume economizado no projeto equivale ao consumo de água, por dois anos, pela população de Camaquã, estimada em 65 mil habitantes*.

*Com dados da Companhia de Abastecimento Público do RS (Corsan)


Fonte: Ministério da Integração Nacional

Brasil conhece sistema de irrigação do Marrocos

Secretário nacional de Irrigação, Guilherme Costa, visitou projeto em Taroudant, no país árabe. Banco Mundial promoveu viagem e quer criar plataforma de discussão na área.

O governo brasileiro visitou projetos de irrigação no Marrocos e na Espanha com o objetivo de trazer ao País conhecimento sobre as diferentes experiências mundiais no segmento. O secretário nacional da Irrigação do Ministério da Integração Nacional, Guilherme Costa, esteve no país árabe nos quatro primeiros dias deste mês e viu de perto um projeto na região de Taroudant, a leste de Agadir. A missão foi promovida pelo Banco Mundial.
“Eles são heróis, produzem em uma terra difícil, com clima difícil, é um pessoal trabalhador, engajado, não tem preguiça, fiquei admirado com o que estão fazendo com os recursos que têm”, afirmou o secretário em entrevista à ANBA. Costa relata que o projeto de irrigação que visitou foi investimento do governo. Os produtores que se beneficiam têm alguma participação financeira, mas o sistema é mantido principalmente pelo setor público.
As plantações na região são principalmente de frutas cítricas. Também há alguns outros produtos como hortaliças. O secretário nacional afirma que o Marrocos tem semelhanças com o Brasil na distribuição de renda e por isso a experiência marroquina pode ser aproveitada. “Às vezes a participação do governo tem que ser sem retorno”, afirma ele.
No outro país visitado, a Espanha, onde ele esteve entre 28 e 30 de setembro, os projetos são desenvolvidos em parceria entre o governo e a iniciativa privada. Em uma das regiões visitadas, houve organização prévia dos produtores rurais, depois o governo fez o investimento e então concedeu o projeto à iniciativa privada para melhorias, manutenção, etc. Os produtores pagam uma taxa para utilizá-lo. “Entendemos que temos que ter soluções para os vários segmentos, esse modelo de irrigação temos que ter na nossa carteira”, afirma Costa sobre o sistema da Espanha.
O Brasil tem atualmente seis milhões de hectares irrigados, 95% pela iniciativa privada e 5% pelo setor público. O objetivo do governo, segundo o secretário, é dobrar essa área em dez anos. As parcerias público privadas são consideradas mais uma opção para essa ampliação, mas Costa afirma que são necessários modelos diferentes para cada segmento. Os projetos de irrigação no Brasil estão em várias regiões, como Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
A missão da qual Costa participou também foi integrada por representantes de outros países: Uruguai, Argentina, Peru e Guatemala. Em março do ano que vem deve ocorrer uma nova viagem nestes moldes para o Peru. O Banco Mundial tem por objetivo criar uma plataforma de discussão e troca de conhecimento internacional na área.


Fonte: Agência de Notícias Brasil-Árabe

Projeto vai trabalhar com arroz irrigado no Tocantins

Adoção de técnicas adequadas ao cultivo do arroz no ecossistema de várzeas tropicais poderá resultar em aumento da produtividade de grãos, maior competitividade e sustentabilidade.

Colaborar para a consolidação da cadeia produtiva do arroz nas áreas de várzeas tropicais do Tocantins. Este é um dos objetivos de projeto de pesquisa que a Embrapa está elaborando. Para isso, entre os dias 14 e 16 de outubro, haverá uma série de atividades, quando uma equipe da empresa discutirá, em Palmas e no interior do estado, possíveis parcerias para a condução dos trabalhos.
Hoje, o Tocantins é o maior produtor de arroz da região Norte do país. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na safra 2013/2014, foram produzidas mais de 540 mil toneladas no estado. Um dos sistemas de cultivo é o irrigado, praticado nas chamadas terras baixas ou várzeas dos vales dos rios Araguaia e Tocantins. Cerca de 80% do arroz irrigado tocantinense são produzidos nos municípios de Formoso do Araguaia e Lagoa da Confusão.
Produtores desses dois municípios serão visitados pela equipe da Embrapa, que conversará ainda com representantes de instituições como a Fundação Universidade do Tocantins (Unitins) e a Universidade Federal do Tocantins (UFT). O pesquisador Daniel de Brito Fragoso, ligado à Embrapa Arroz e Feijão (Santo Antônio de Goiás-GO), mas que atua em Tocantins, é uma das pessoas que está organizando o projeto.
Também da Embrapa Arroz e Feijão, estarão no Tocantins discutindo a elaboração do projeto os pesquisadores Adriano Pereira de Castro, que coordena o projeto de melhoramento de arroz da Embrapa, Orlando Peixoto de Morais, Alberto Baêta dos Santos, Luiz Fernando Stone, Mábio Chrisley Lacerda e Valácia Lemes da Silva Lobo, além de Alcido Leonor Wander e Bernardo Mendes dos Santos, que trabalham com transferência de tecnologia.

Projeto

Intitulado "Estratégias para o manejo sustentável da cultura do arroz irrigado no ecossistema Várzea Tropical", o projeto deve contar com uma rede de pesquisa e desenvolvimento para sua execução. De acordo com ele, "a adoção de técnicas adequadas ao cultivo do arroz no ecossistema de várzeas tropicais poderá resultar em aumento da produtividade de grãos, maior competitividade e sustentabilidade do arroz irrigado dentro dos sistemas agrícolas, o que assegurará sua permanência no agronegócio brasileiro".


Fonte: Portal Dia de Campo

Produtores de pimenta comemoram os resultados da lavoura em SP

Eles combateram a seca com o auxílio da irrigação. Capricho no controle de pragas e no cuidado com a terra também ajudou.

Os agricultores que cultivam pimenta em São Paulo estão em plena colheita e comemoram o aumento na produtividade. Este ano, a lavoura surpreendeu e o preço também.
As mãos habilidosas de Antônia Anselmo Mantovani percorrem os pés de pimenta com rapidez.
Na lavoura vistosa, a colheita segue a todo vapor. A propriedade fica em Reginópolis, no centro-oeste paulista, onde foram plantados 1,8 mil pés de pimenta dedo-de-moça.
Este ano, a lavoura de pimenta surpreendeu, mérito do homem do campo porque o tempo não ajudou. Os agricultores combateram a seca com irrigação e capricharam no controle de pragas e no cuidado com a terra.
Pedro Mantovani, por exemplo, apostou na forragem do solo. Ele aproveitou as podas das árvores da cidade para fazer um composto orgânico com as folhas, que protege a planta e mantém a umidade. A persistência deu bons resultados e a produtividade aumentou 50%.
O preço também agrada. A maioria dos produtores de Reginópolis vende a pimenta para a Central de Abastecimento em Bauru e chega a receber R$ 80 pela caixa de 12 quilos.


Fonte: Globo Rural

Pesquisa definirá pegada hídrica da cana irrigada no Brasil

Quantificar os volumes de água necessários para produção de cana-de-açúcar, etanol e açúcar nos diferentes sistemas de cultivo irrigados em condições de solo e clima característicos do Brasil – este é o objetivo de projeto liderado pela Embrapa e outras instituições de pesquisa.
Os pesquisadores querem definir os volumes de água utilizados na produção de etanol, açúcar e cana-de-açúcar. Sabendo dos impactos do cultivo na cana sobre as bacias hidrográficas e recursos hídricos em geral das diferentes regiões produtoras, será possível, por exemplo, melhor subsidiar políticas ambientais e ajudar no avanço de marcos regulatórios para uma produção mais sustentável.
A pesquisa será feita em rede e engloba ações voltadas à competitividade e à sustentabilidade setorial. Com apoio do setor produtivo, em diversas usinas parceiras, os pesquisadores atuarão nos principais estados produtores de cana-de-açúcar – São Paulo, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Sergipe, Piauí, Mato Grosso do Sul e Goiás.
Os resultados vão ajudar a formar um banco de dados e testar diferentes metodologias para quantificação de água usada na produção de etanol, entre elas o uso de sensoriamento remoto e imagens de satélite para cálculo das águas verde e azul. Serão conhecidos, também, os possíveis efeitos dos usos de diversas fontes de adubação e defensivos nos recursos hídricos.
Um dos diferenciais importantes dessa ação de pesquisa é que serão levantados dados específicos para cada região produtora separadamente, conferindo maior precisão e consistência aos resultados. Atualmente, estudos se utilizam de bases de dados gerais fornecidas pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
Os cálculos dos volumes de água utilizados na produção de um produto podem ser realizados de diversas maneiras. Para este projeto, os pesquisadores elegeram a metodologia desenvolvida pela organização internacional Water Footprint Network (WFN), que também possui uma página em português –www.pegadahidrica.org.
No contexto da agricultura, a pegada hídrica é um indicador numérico que estima o volume total de água necessário para produzir um produto agrícola. Esse volume é a soma de três tipos de água definidos pela WFN da seguinte forma: água verde é a água natural da chuva contida no perfil do solo e que a planta naturalmente utiliza na fotossíntese e evapora; água azul se refere à água empregada no plantio por meio de irrigação; e água cinza é a água residual resultante do manejo da cultura, que pode carregar em si resíduos de fertilizantes químicos e agrotóxicos.
"Além dos dados gerais de produção das usinas, serão levantados dados específicos do sistema de produção, como tipos de defensivos, métodos de irrigação, entre outros. Em relação à agua cinza, a maioria dos trabalhos leva em conta apenas a referente à adubação nitrogenada. Neste projeto, além do nitrogênio, buscaremos quantificar a água cinza também para fósforo e, pelo menos, herbicidas", adiantou o líder do projeto,o pesquisador da Unidade de Execução de Pesquisa (UEP) da Embrapa Tabuleiros Costeiros em Rio Largo (AL), Antonio Santiago.

Expansão

Santiago argumenta que nos últimos quinze anos a área de cultivo cresceu vertiginosamente no Brasil, ocupando novas áreas de produção denominadas como de ‘expansão', que diferem das tradicionais, principalmente, em relação ao volume de precipitação, levando os produtores da cultura a utilizarem a técnica da irrigação.
"No caso específico do Nordeste brasileiro, houve migração do cultivo das áreas tradicionais – Mata Atlântica litorânea – para áreas interiores dos Tabuleiros Costeiros, que se caracterizam por serem planas e apresentarem longos períodos de estiagem. Como consequência, tornou-se muito comum atualmente o uso de irrigação em significativa porcentagem da área de produção canavieira", explica.
Avaliar e quantificar o impacto dessa irrigação sobre as bacias hidrográficas e os mananciais nas regiões de produção é uma das principais metas da pesquisa.

Resultados

Além da definição dos volumes de água utilizados na produção de etanol, açúcar e cana-de-açúcar, o projeto busca outros resultados importantes, tanto do ponto de vista científico quanto ambiental. Uma das metas é formação de um banco de dados extensivo e preciso sobre o tema, além de promover a comparação de diferentes metodologias para quantificação de água usada na produção de etanol, entre elas o uso de sensoriamento remoto e imagens de satélite para cálculo das águas verde e azul.
Para subsidiar políticas ambientais e ajudar no avanço de marcos regulatórios para uma produção mais sustentável, o projeto busca conhecer, com auxílio de programas de modelagem matemática, os possíveis impactos do cultivo na cana sobre as bacias hidrográficas e recursos hídricos em geral das diferentes regiões produtoras.
Esses resultados possibilitarão o avanço do conhecimento e aumento da eficiência do uso da água em bacias hidrográficas e nas áreas produtoras de cana. Serão conhecidos, também, os possíveis efeitos dos usos de diversas fontes de adubação e defensivos nos recursos hídricos.
Para o pesquisador Fábio Scarpare, integrante do Programa de Avaliação da Sustentabilidade do CTBE, a rede está muito bem articulada e com parceiros e líderes de planos de ação bastante comprometidos. O CTBE fará levantamentos de campo para obter dados específicos sobre a pegada hídrica cinza em São Paulo e Goiás.
"É muito estimulante integrar um projeto em rede dessa natureza e com escopo metodológico bem definido. Com certeza será uma relação de ganha-ganha para todos os parceiros e especialmente para a sociedade brasileira", acredita.


Fonte: A Crítica

Áreas produtivas nos projetos do DNOCS têm acréscimo de 73 por cento nos últimos dez anos

Nos últimos 10 anos as áreas cultivadas nos perímetros irrigados do DNOCS no Nordeste tiveram um crescimento de 73 por cento, passando de 29.634ha em 2004 para 40.462ha em 2013, enquanto que as áreas implantadas irrigáveis permaneceram estáveis nos últimos cinco anos, em torno de 65.000ha. Essas informações constam de um estudo elaborado pelo Serviço de Monitoramento da Produção, da Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico e Produção-DP do DNOCS.
Segundo o diretor da DP, Laucimar Gomes Loiola, esse incremento é devido em grande parte a novas áreas produtivas implantadas em projetos que detêm alto padrão tecnológico na produção, como o Baixo Acaraú, o Tabuleiros de Russas no Ceará e o Tabuleiros Litorâneos e Platôs de Guadalupe no Piauí.
Ao mesmo tempo em que esses polos hidroagrícolas se expandiram, também direcionaram sua produção para produtos nobres como a fruticultura, sem deixar, porém, de cultivar produtos alimentares básicos como o feijão, o arroz, o milho, a macaxeira e a horticultura. Essa produção básica são oriundas, principalmente, dos lotes cultivados por pequenos produtores instalados nesses projetos de irrigação.


Fonte: DNOCS

Polo de fruticultura vai impulsionar a economia no oeste paraense

A região metropolitana de Santarém, que além do município-sede congrega as cidades de Mojuí dos Campos e Belterra, no oeste paraense, ganhou um importante fomento à economia e à geração de emprego. O polo de fruticultura que está sendo implantado por meio de uma parceria firmada entre a Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), Instituto de Desenvolvimento Florestal (Ideflor), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PA), deverá atrair investimentos na agroindústria e gerar empregos, dinamizando a cadeia produtiva em toda a região oeste.
O gerente regional e engenheiro da Sagri em Santarém, Sérgio Campos, explica que as condições regionais são favoráveis ao desenvolvimento do projeto de fruticultura. Ele aponta a capacitação técnica dos produtores como um grande incentivador. "O polo de fruticultura já uma realidade em Santarém. Todo o planejamento e suporte técnico para a criação do empreendimento estão sendo desenvolvidos pela Sagri, Emater, Ideflor, Embrapa e Sebrae, que em 2011 trouxe para cá o curso de fertirrigação, uma técnica muito boa que impulsiona a produção", explica Sérgio Campos.
Tecnologia de produção também está sendo importada do Nordeste do país para conhecimento e uso nos três municípios. A fertirrigação é uma técnica de adubação que utiliza a água de irrigação para levar nutrientes ao solo cultivado. Esta aplicação é feita através do sistema de irrigação mais conveniente à cultura, podendo-se utilizar técnicas como micro-irrigação (por gotejamento ou por micro-aspersão), aspersão (sob pivô central ou convencional), entre outras menos utilizadas. Pode-se aplicar fertilizantes comerciais diluídos em água de irrigação ou certos resíduos orgânicos líquidos, como a vinhaça e efluentes oriundos de alguns tipos de indústria alimentícia.
"O Nordeste produz frutas de qualidade superior. Aqui temos a vantagem de possuímos alguns fatores que nos favorecem, como solo fértil e muita água. Afinal, estamos sobre o maior aquífero do mundo, o de Alter do Chão", informa Campos. 
As experiências mostram que o uso da fertirrigação pelo produtor, em grande parte dos casos, proporciona economia de fertilizantes e de mão-de-obra. Com isso, o representante da Sagri acredita que a economia local ganhará um grande impulso, pois vai atrair a agroindústria. "Compramos frutas até de São Paulo. O objetivo é inverter essa situação. Vamos passar a vender para eles. Só Mojuí dos Campos pretendemos ultrapassar os cinco milhões de abacaxis nesta safra. O produtor terá como escoar e vender essa produção, pois a agroindústria será atraída. Vamos gerar empregos e fomentar a economia local", argumenta campos.
A experiência para a implantação do polo de fruticultura já possui um grupo de 15 produtores que estão sendo monitorados e capacitados. Eles já visitaram vários projetos que estão sendo desenvolvidos em outras cidades. "Como o açaí, em Tomé-Açu, e a goiabada, em Dom Eliseu. Temos tudo para fazer esse polo ser o maior do Pará e até da Amazônia. Quem ganhar é o consumidor final", afirma o engenheiro.


Fonte: Agência Pará

Produtor ainda considera soja melhor opção de plantio, diz Conab

Custos relativamente estáveis e valorização do dólar são colocados como atrativos

A área plantada com soja na safra 2014/15 deve continuar a apresentar tendência de crescimento. O aumentar deve ficar entre 1,4% e 5,5%, que irá proporcionar um total de 30,6 milhões a 31,8 milhões de hectares, segundo o primeiro levantamento de intenção de plantio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira (9/10).
A produção do grão deve aumentar de 3,2% a 7,3%, para 88,8 milhões de t a 92,4 milhões de t. Conforme a Conab, apesar de os preços não apresentarem bom suporte para a safra que será iniciada, os produtores consideram que o plantio da oleaginosa ainda é a melhor opção, em comparação com as demais culturas concorrentes, principalmente milho, feijão e pastagens.
"Colocam como atrativo, uma certa manutenção dos valores relacionados aos custos de produção, capitaneada pelo comportamento dos preços dos fertilizantes, oportunidade bastante aproveitada pelos produtores, que providenciaram um grande volume de compras antecipadas, no primeiro semestre", dizem os técnicos da Conab.
Além disso, o dólar continua apresentando valorização ante o real, tornando a queda observada nos preços internos mais amena do que nas cotações internacionais do produto.
A Conab observa que, de uma maneira geral, as chuvas iniciadas na primeira quinzena de setembro, nos Estados da região Sul, já possibilitaram o adiantamento no calendário de plantio em importantes áreas de produção. "Fato idêntico se observa nos Estados do Centro-Oeste, mas especialmente por causa do aumento do plantio da oleaginosa sob pivô (irrigação)."
A estatal ressalta que o aumento da área plantada cria um complicador para o cenário da comercialização. Em anos normais, as vendas antecipadas, que representam uma importante estratégia adotada pelo produtor no cadenciamento das vendas, situavam-se, em média, no intervalo entre 25% e 30% do total da safra. Nesta temporada, até o momento, as vendas antecipadas alcançam, no máximo, 10%.
"A possibilidade de que essas vendas se concentrem com a proximidade da colheita, está sendo visto com preocupação pelos agentes de mercado", alerta a Conab.


Fonte: Globo Rural

Perímetros do DNOCS fornecem coco verde para o mercado nordestino

O Serviço de Monitoramento da Produção da Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico e Produção do DNOCS elaborou estudo em que aponta que a produção de coco verde nos perímetros irrigados implantados pela instituição no Nordeste ocupa uma área superior a seis mil hectares e no último ano agrícola chegou a registrar uma produção equivalente a 75.471.932 de unidades. O valor bruto dessa produção é estimado em R$ 34.129.000,00, respondendo por 10,23% de toda a renda bruta da produção dos perímetros irrigados.
Os principais perímetros fornecedores, em unidades, do produto são o Curu-Paraipaba (32.378.100 ), Baixo Acaraú (17.558.310) e Curu-Pentecoste (9.993.180), todos no Ceará, além de Tabuleiros Litorâneos (1.728.231) no Piauí e São Gonçalo (11.624.000) na Paraíba. Segundo o estudo, o mercado potencial para onde o coco verde é vendido, é o regional, as capitais nordestinas e São Paulo. Pela proximidade da capital, os perímetros instalados no vale do rio Curu são os principais abastecedores do coco verde em Fortaleza, com pontos de venda mais concentrados na Ceasa e no entorno do Mercado São Sebastião.


Fonte: DNOCS

Ministério da Integração transfere execução de projetos para a Sudeco

Ação conjunta visa a estimular descentralização e dar mais eficácia a ações no setor de irrigação


O ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, assinou nesta quarta-feira (8/10) portaria que transfere para a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) a gestão e a fiscalização de 13 convênios e projetos de responsabilidade da Secretaria Nacional de Irrigação (Senir).
Segundo Teixeira, “o ministério tem de ter uma visão de coordenação política. Já os órgãos de execução, como a Sudeco, Codevasf e DNOCS, ficam com a parte operacional, de forma a descentralizar e dar mais eficácia às ações”.
Com a medida, disse o ministro, a Senir estará focada em ações como a regulamentação da Lei Nacional de Irrigação e a coordenação das políticas do setor. “São medidas que vão agilizar as ações do ministério para a agricultura irrigada, em favor dos Estados da região Centro-Oeste”, afirmou.
O secretário nacional de Irrigação, Guilherme Costa, disse estar esperançoso de que a Senir possa deslanchar suas ações, uma vez que ficará mais disponível para agir como coordenadora na implantação de projetos e políticas do setor. Por outro lado, observou, “a Sudeco cresceu, se reestruturou e tem agilidade para cuidar da gestão e fiscalização desses projetos”.
O diretor superintendente da Sudeco, Cleber Ávila, agradeceu o fortalecimento institucional do órgão apoiado pelo ministério. “Conseguimos um desenho onde a Sudeco passa a cumprir com mais eficiência o seu papel no desenvolvimento da região”, afirmou.
Os convênios e os projetos colocados sob a gestão e a fiscalização da Sudeco referem-se à agricultura irrigada nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. São iniciativas que visam a promover o desenvolvimento e o combate às desigualdades regionais.


Fonte: Ministério da Integração Nacional

Em SP, morango está em plena safra e deixa os agricultores otimistas

Safra deste ano deve maior que a do ano passado. No município de Piedade, 130 agricultores se dedicam ao cultivo da fruta.

O morango conquista espaço entre os agricultores de Piedade, em São Paulo. Eles estão trocando o cultivo de hortaliças pela fruta e o resultado é positivo.
Abimael Gomes mostra com orgulho a plantação de morangos. São 17,4 mil mudas plantadas no município tradicionalmente conhecido pelo plantio de legumes e verduras, mas o agricultor é mais uma prova de que este perfil está mudando. Ele deixou de plantar brócolis, repolho e acelga para se dedicar ao cultivo da fruta.
A produção é vendida principalmente para comerciantes da região. Por cada caixa com 1,2 quilo, ele recebe R$ 8. O clima não interferiu na safra do morango, já que a seca foi compensada pela irrigação.
Assim como o agricultor, grande parte dos produtores da região está otimista com a safra deste ano. Quatro mil toneladas de morango devem ser produzidas, um crescimento de 11% em relação ao ano passado.
A estimativa é da Secretaria Municipal da Agricultura, que aponta um aumento de 200% na produção de morangos em Piedade nos últimos seis anos. O clima e a topografia favoreceram o desenvolvimento de variedades como a americana canina real.
Cerca de 130 agricultores se dedicam ao cultivo de morango, em Piedade. Yoshiteru Sasada espera vender 12 mil caixas nesta safra, a mesma quantidade do ano passado. O preço, segundo ele, deve se manter o mesmo também, R$ 10 a caixa, mas desta vez, a diferença está na qualidade da fruta.
O produtor resolveu mudar a forma de cultivo do morango, diminuiu a quantidade de mudas no campo para apenas 4 mil e investiu em estufas. Hoje, 16 mil mudas se desenvolvem irrigadas por gotejamento e, com isso, recebem 90% menos defensivos químicos. A mudança trouxe também qualidade a ele e à família durante o trabalho.


Fonte: Globo Rural

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