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Brasil conhece sistema de irrigação do Marrocos

Secretário nacional de Irrigação, Guilherme Costa, visitou projeto em Taroudant, no país árabe. Banco Mundial promoveu viagem e quer criar plataforma de discussão na área.

O governo brasileiro visitou projetos de irrigação no Marrocos e na Espanha com o objetivo de trazer ao País conhecimento sobre as diferentes experiências mundiais no segmento. O secretário nacional da Irrigação do Ministério da Integração Nacional, Guilherme Costa, esteve no país árabe nos quatro primeiros dias deste mês e viu de perto um projeto na região de Taroudant, a leste de Agadir. A missão foi promovida pelo Banco Mundial.
“Eles são heróis, produzem em uma terra difícil, com clima difícil, é um pessoal trabalhador, engajado, não tem preguiça, fiquei admirado com o que estão fazendo com os recursos que têm”, afirmou o secretário em entrevista à ANBA. Costa relata que o projeto de irrigação que visitou foi investimento do governo. Os produtores que se beneficiam têm alguma participação financeira, mas o sistema é mantido principalmente pelo setor público.
As plantações na região são principalmente de frutas cítricas. Também há alguns outros produtos como hortaliças. O secretário nacional afirma que o Marrocos tem semelhanças com o Brasil na distribuição de renda e por isso a experiência marroquina pode ser aproveitada. “Às vezes a participação do governo tem que ser sem retorno”, afirma ele.
No outro país visitado, a Espanha, onde ele esteve entre 28 e 30 de setembro, os projetos são desenvolvidos em parceria entre o governo e a iniciativa privada. Em uma das regiões visitadas, houve organização prévia dos produtores rurais, depois o governo fez o investimento e então concedeu o projeto à iniciativa privada para melhorias, manutenção, etc. Os produtores pagam uma taxa para utilizá-lo. “Entendemos que temos que ter soluções para os vários segmentos, esse modelo de irrigação temos que ter na nossa carteira”, afirma Costa sobre o sistema da Espanha.
O Brasil tem atualmente seis milhões de hectares irrigados, 95% pela iniciativa privada e 5% pelo setor público. O objetivo do governo, segundo o secretário, é dobrar essa área em dez anos. As parcerias público privadas são consideradas mais uma opção para essa ampliação, mas Costa afirma que são necessários modelos diferentes para cada segmento. Os projetos de irrigação no Brasil estão em várias regiões, como Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
A missão da qual Costa participou também foi integrada por representantes de outros países: Uruguai, Argentina, Peru e Guatemala. Em março do ano que vem deve ocorrer uma nova viagem nestes moldes para o Peru. O Banco Mundial tem por objetivo criar uma plataforma de discussão e troca de conhecimento internacional na área.


Fonte: Agência de Notícias Brasil-Árabe

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