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Polo de fruticultura vai impulsionar a economia no oeste paraense

A região metropolitana de Santarém, que além do município-sede congrega as cidades de Mojuí dos Campos e Belterra, no oeste paraense, ganhou um importante fomento à economia e à geração de emprego. O polo de fruticultura que está sendo implantado por meio de uma parceria firmada entre a Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), Instituto de Desenvolvimento Florestal (Ideflor), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PA), deverá atrair investimentos na agroindústria e gerar empregos, dinamizando a cadeia produtiva em toda a região oeste.
O gerente regional e engenheiro da Sagri em Santarém, Sérgio Campos, explica que as condições regionais são favoráveis ao desenvolvimento do projeto de fruticultura. Ele aponta a capacitação técnica dos produtores como um grande incentivador. "O polo de fruticultura já uma realidade em Santarém. Todo o planejamento e suporte técnico para a criação do empreendimento estão sendo desenvolvidos pela Sagri, Emater, Ideflor, Embrapa e Sebrae, que em 2011 trouxe para cá o curso de fertirrigação, uma técnica muito boa que impulsiona a produção", explica Sérgio Campos.
Tecnologia de produção também está sendo importada do Nordeste do país para conhecimento e uso nos três municípios. A fertirrigação é uma técnica de adubação que utiliza a água de irrigação para levar nutrientes ao solo cultivado. Esta aplicação é feita através do sistema de irrigação mais conveniente à cultura, podendo-se utilizar técnicas como micro-irrigação (por gotejamento ou por micro-aspersão), aspersão (sob pivô central ou convencional), entre outras menos utilizadas. Pode-se aplicar fertilizantes comerciais diluídos em água de irrigação ou certos resíduos orgânicos líquidos, como a vinhaça e efluentes oriundos de alguns tipos de indústria alimentícia.
"O Nordeste produz frutas de qualidade superior. Aqui temos a vantagem de possuímos alguns fatores que nos favorecem, como solo fértil e muita água. Afinal, estamos sobre o maior aquífero do mundo, o de Alter do Chão", informa Campos. 
As experiências mostram que o uso da fertirrigação pelo produtor, em grande parte dos casos, proporciona economia de fertilizantes e de mão-de-obra. Com isso, o representante da Sagri acredita que a economia local ganhará um grande impulso, pois vai atrair a agroindústria. "Compramos frutas até de São Paulo. O objetivo é inverter essa situação. Vamos passar a vender para eles. Só Mojuí dos Campos pretendemos ultrapassar os cinco milhões de abacaxis nesta safra. O produtor terá como escoar e vender essa produção, pois a agroindústria será atraída. Vamos gerar empregos e fomentar a economia local", argumenta campos.
A experiência para a implantação do polo de fruticultura já possui um grupo de 15 produtores que estão sendo monitorados e capacitados. Eles já visitaram vários projetos que estão sendo desenvolvidos em outras cidades. "Como o açaí, em Tomé-Açu, e a goiabada, em Dom Eliseu. Temos tudo para fazer esse polo ser o maior do Pará e até da Amazônia. Quem ganhar é o consumidor final", afirma o engenheiro.


Fonte: Agência Pará

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