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Integração Nacional finaliza georreferenciamento de perímetros públicos de Sergipe

Ação está em fase de finalização e contempla Propriá, Contiguiba/Pindoba e Betume, no Baixo São Francisco

O georreferenciamento dos perímetros irrigados de Propriá, Contiguiba/Pindoba e Betume, no Baixo São Francisco em Sergipe, já está em fase de finalização. A ação é promovida pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), empresa pública vinculada ao Ministério da Integração Nacional (MI), com recursos repassados por esta Pasta.
A iniciativa, que abrange área de aproximadamente 15.500 hectares, contribuirá para a regularização fundiária dos perímetros da região. O georreferenciamento permite a disponibilização de dados mais precisos sobre áreas produtivas desses projetos e a gestão mais eficiente dos perímetros irrigados.
"Com o cadastro e georreferenciamento dos lotes, será possível acompanhar com mais precisão a produção nos lotes dos perímetros irrigados, com melhor monitoramento dos níveis de produtividade alcançados pelos agricultores", explica o gerente regional de Irrigação da 4ª Superintendência da Codevasf em Sergipe, Ricardo Martins.
De acordo com informações da empresa, o serviço foi dividido em duas etapas: elaboração do cadastro físico de reconhecimento e elaboração de cadastro físico-fundiário, agrícola, jurídico e econômico-social. A conclusão está prevista para fevereiro deste ano.
Essa não é a única melhoria que a Codevasf promove nos perímetros irrigados de Propriá, Contiguiba/Pindoba e Betume. Com recursos repassados pelo MI, a companhia reabilita e constrói canais de irrigação nos locais.


Fonte: Ministério da Integração Nacional

Açude do Castanhão otimiza abastecimento e irrigação no Ceará

Barragem beneficia 3,8 milhões de pessoas na região metropolitana de Fortaleza e contribui para controle da seca e das cheias no Vale do Jaguaribe. 

Utilizado para irrigação, abastecimento urbano, piscicultura e regularização da vazão do Rio Jaguaribe, no Ceará, o Açude Castanhão é considerado o maior açude público para múltiplos usos do Brasil. Localizada na região do Médio Jaguaribe, abrangendo as cidades de Alto Santo, Jaguaribara e Jaguaretama, a barragem alterou a conjectura socioeconômica do Estado.
Atualmente, o Castanhão é o principal complexo hídrico responsável pelo abastecimento humano de Fortaleza e da região metropolitana da capital, onde cerca de 3,8 milhões de pessoas dependem das águas represadas. O açude também é importante ferramenta estratégica de abastecimento e de controle da seca e das cheias sazonais do Vale do Jaguaribe, que compreende quase 20 municípios. 
Os 60.000 hectares de área inundada do Castanhão em sua cota máxima têm beneficiado o setor agrícola e a piscicultura, fomentando ainda mais o desenvolvimento sustentável do Estado. 
Atividades produtivas também foram alavancadas com a construção da barragem – a obra foi concluída em 2003. O potencial de produção de pescado é estimado em 3.800 toneladas/ano. A geração de 22,5 megawatts de energia também é uma das características do espelho d’água, além da previsão da constituição de um polo turístico e de lazer que atende a toda a região do Vale do Jaguaribe.


Fonte: Ministério da Integração Nacional

MI e Tocantins discutem projetos e obras de irrigação do Estado

Pasta recebeu hoje, em Brasília, secretário da Agricultura e Pecuária do governo local


O secretário nacional de Irrigação do Ministério da Integração Nacional (MI), Pedro Mousinho, recebeu nesta terça-feira (13/1), em Brasília (DF), o secretário de Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins, Clemente Barros. Durante a reunião, foram discutidos os projetos de irrigação do Estado e ações necessárias para a conclusão de determinadas obras. "Acompanhamos os projetos no Estado e desejamos a conclusão das obras existentes e que novas parcerias se renovem e proporcionem outras ações voltadas para o setor", afirma Mousinho.


Fonte: Ministério da Integração Nacional

Produtor rural deve regularizar Cadastro de Imóvel Rural até dia 15

Data é limite para produtores emitirem e pagarem a taxa do Certificado de Cadastro de Imóveis Rurais (CCIR) para o período 2010/2014

Fornecido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o documento é indispensável para desmembrar, arrendar, hipotecar, vender ou prometer em venda o imóvel rural e para homologação de partilha amigável ou judicial de acordo com legislações especificas. O prazo de pagamento da taxa termina em 15 de janeiro, após essa data haverá correções.
Devem realizar o procedimento proprietários, titulares do domínio útil ou possuidores a qualquer título de imóvel rural. A emissão do CCIR é realizada somente pela internet e os interessados podem procurar o Sindicato Rural de suas regiões para orientações.
– Estamos orientando nossos associados e os produtores. É um documento fundamental para regularizar a propriedade – destaca Rodrigo Gama Matos, do setor de recursos humanos do Sindicato Rural de Linhares (ES).
As informações constantes do CCIR são exclusivamente cadastrais. Para que o documento seja validado, deverá ser efetuado o pagamento da taxa cadastral na rede de atendimento da Caixa Econômica Federal (CEF) de todo o país.
A partir do presente exercício, o lançamento do CCIR passará a ser anual, com validade do Certificado para cada exercício. O CCIR 2015 já está programado para lançamento em setembro de 2015.


Os cuidados em um projeto de irrigação

Seca. O que era impensável no país com a maior reserva de água doce do planeta, está acontecendo. Mau uso da água, desmatamento e poluição estão provocando crises nos abastecimentos e fazendo com que o clima fique meio “bagunçado”. Rios e represas estão diminuindo, a chuva vem de vez em quando e, quando vem, cai de uma vez só, provocando inundações constantes. Estou falando da região sudeste, mais especificamente de São Paulo, mas este cenário está muito próximo do que poderemos ter aqui muito breve.
Quando esses períodos de seca se estabelecem, pensamos logo na instalação de um sistema de irrigação para manter nossas pastagens, nossas árvores. Tenho uma pequena criação de ovelhas a pasto, então sei bem o que é o desespero quando a chuva não vem. Só que projetos de irrigação, como o título diz, são verdadeiros “projetos”. Existe toda uma engenharia por trás que deve ser estudada e consultada antes de sairmos comprando aspersores e instalando bombas.

O melhor tipo de irrigação

Primeiro, temos que levar em conta as espécies que serão irrigadas: pastagem, plantas anuais, hortaliças, árvores frutíferas. Conhecer bem a espécie e saber o quanto ela perde de água diariamente é fundamental para um bom projeto. É preciso, também, saber as características do terreno a ser irrigado: desníveis, dimensões, acesso à água, tamanho do reservatório de água. Todos esses dados serão utilizados para se determinar qual o melhor tipo de irrigação a ser utilizado e os custos envolvidos com a instalação e a manutenção do sistema.
Um ponto importante do projeto de irrigação é saber quando o sistema deve ser ligado e quanto de água deverá ser irrigada naquele dia. Muitos pensam que a irrigação pode ser feito “no olho”. É um grave erro, pois se colocarmos menos água do que o necessário, não estaremos otimizando o sistema; se colocarmos água demais, os custos financeiro e ambiental poderão ser muito grandes. Em projetos corretos, um tanque classe A e uma estação pluviométrica são instalados para ver o quanto evaporou e o quanto choveu, dados utilizados no cálculo de quanto se deve irrigar.

Custo de manutenção

Quando falamos de custo de manutenção, devemos lembrar que, às vezes, a água sai “de graça” por causa de um rio, uma lagoa ou um açude próximo da propriedade. Mas o custo com a energia é que pode assustar. Devemos pensar agora num cenário nacional: se falta chuva, queremos irrigar. Mas também falta água nas represas, que produzem energia barata no nosso país. Se falta energia das hidrelétricas, começa-se a produzir energia com outras fontes, como carvão e óleo, muito mais caras. Logo, quando querermos irrigar é, provavelmente, a época em que a energia está mais cara. Por isso, utilizar o sistema somente o necessário é garantia de diminuição de custo.
Como vimos, montar um sistema de irrigação que trabalhe corretamente não é fácil. Por isso, existem engenheiros especialistas nesta área. Começar direito sempre aumenta as chances de sucesso.


Fonte: Irrigação.net

MI reabilita e constrói canais de irrigação em perímetros públicos de Sergipe

Ação abrangerá 57 mil metros em Propriá e em Cotinguiba/Pindoba, onde as obras estão em andamento, e no perímetro de Betume.

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), empresa pública vinculada ao Ministério da Integração Nacional (MI), com recursos repassados por esta Pasta, reabilita e constrói canais de irrigação nos perímetros públicos de Propriá e Cotinguiba/Pindoba, no Baixo São Francisco em Sergipe. A ação, que também contemplará o perímetro de Betume, na mesma região, abrangerá mais de 57 mil metros no total.
Segundo a Codevasf, responsável pela execução das obras, 9.460 metros de canais de irrigação serão reabilitados em Propriá e outros 8 mil serão construídos no perímetro. Em Cotinguiba/Pindoba, a reabilitação compreenderá 16 mil metros. A empresa pública reabilitará, ainda, 24 mil metros de canais de irrigação em Betume. As cerca de 1.200 famílias residentes nos perímetros produzem principalmente arroz.
Para o gerente regional de Irrigação da 4ª Superintendência da Codevasf em Sergipe, Ricardo Martins, as obras proporcionarão melhorias na infraestrutura de uso comum dos perímetros e no processo produtivo. "Com a reabilitação dos canais, o fornecimento de água vai melhorar significativamente, além de gerar mais emprego e renda para a região”, afirma o gerente.


Fonte: Ministério da Integração Nacional

Goiás quer multiplicar a produção agrícola irrigada

Segundo a FAO, nos próximos 25 anos, 80% da produção sairá das lavouras regadas. Superintendência da Irrigação no Estado assegura que Goiás “tem todas as condições para ampliar a área irrigada”

O cadastramento das áreas irrigadas deu um novo alento a Goiás. Sendo comemorado pelos vários segmentos técnicos da Secretaria da Agricultura e demais parceiros envolvidos, entre os quais a Emater, Federação da Agricultura, Federação da Indústria e Comércio, Organização das Cooperativas, Secretaria do Meio Ambiente e Fundepec. A animação toda, um verdadeiro presente de natal, é que o potencial goiano de irrigação é cinco milhões de hectares, podendo alcançar 8 milhões de hectares. Atualmente, esse número se limita a 250 mil hectares. Portanto, o cenário agropecuário é positivo para o Estado. Esses números alvissareiros foram transmitidos pelo superintendente de Irrigação da Secretaria da Agricultura, engenheiro agrônomo Alécio Maróstica, em entrevista exclusiva ao Diário da Manhã.
Alécio Maróstica observa que o cadastramento vai permitir atuar, de forma mais rápida, nas regiões que oferecem maior concentração de área irrigada, os sistemas de produção, os equipamentos em uso e sua idade, quais as culturas, entre vários outros aspectos. Entre elas, as banhadas pelas bacias hidrográficas do São Marcos, Meia Ponte, Bois, Paranã. O cadastro tem as condições de informar de forma abalizada, também, o que plantar, onde entregar a produção, mão de obra, entre outras informações.
Há no Estado 2.300 pivôs cadastrados, ou 12% da área, onde se cultiva desde grãos, milho destinado à pamonha, café, frutas como maçã, pêssego, nectarina, uva, atemoia, abacate e até capim, destinados à formação de pastagens para o rebanho.
Para a FAO, organismo das Nações Unidas para a Alimentação, 80% da produção sairá nos próximos 25 anos das lavouras irrigadas. O superintendente da Irrigação no Estado assegura que Goiás “tem todas as condições para ampliar a área irrigada”. Observa que apenas 5% dessa área estão sendo utilizados, sem comprometer outro uso.
O município goiano de Cristalina, Região do Entorno de Brasília, representa, hoje, o segundo maior Produto Interno Bruto (BIP) agrícola do Brasil, conforme dados estatísticos de 2013, apresentado pelo IBGE. Ainda em 2005, foi feito no município o primeiro cadastramento, que motivou um trabalho similar no Estado, segundo Maróstica.
O superintendente chama a atenção para um detalhe: na produção de sequeiro há um empregado para cada cem hectares. No sistema irrigado, um empregado em cada 15 hectares. O sistema irrigado gera 44.334 empregos diretos. A irrigação contribui para a obtenção de maiores índices de produtividade, proporciona até três safras anuais, manutenção da oferta. Em Cristalina, os preços da batata inglesa estiveram aviltados, com vendas a R$0,80 o quilo. E depois estabilizados a R$1,80.
Os produtores não precisaram botar a mão no bolso para a iniciativa. Observa o superintendente de Irrigação estadual que os trabalhos foram desenvolvidos numa ação conjunta. Foram envolvidos, além da Secretaria da Agricultura, a Emater, Faeg, Fieg, OCB-GO, Sema e Fundepec. Os trabalhos da Emater estão sendo ressaltados como vitais, porque os extensionistas envolvidos souberam estabelecer o diálogo com os produtores, em princípio desconfiados dos motivos do cadastramento.

Números

O Cadastro do Irrigante, desenvolvido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação, fornece números surpreendentes. A dinâmica das chuvas é apresentada nos estudos. Houve no período uma precipitação de 1.588 milímetros, havendo uma evapotranspiração de 588 mililitros, escoamento de 472 mililitros, infiltração de 394 mililitros no lençol freático. O total de usuários por bacias hidrográficas: Araguaia, 199; Paranaíba, 2.027; São Francisco, 205; e Tocantins, 634.
O Brasil é o quinto País no ranking internacional em área irrigada, compreendendo seis milhões de hectares. A Índia ocupa o primeiro lugar, com 59% milhões de hectares. Em segundo, aparece a China, com 54 milhões de hectares. Na sequência, Estados Unidos e Espanha. Goiás tem 0,25 milhões de hectares. Israel desponta com 0,23 milhões. No Estado, o número de irrigantes cadastrados soma 3.253, ocupando uma área irrigada de 171.407,62 hectares. Vários são os sistemas utilizados, entre eles convencional em suas variedades, inundação, gotejamento, micro aspersão, pivô central e sulco. O sistema de pivô central soma 2.250 ou 70% da área irrigada.
Nas principais culturas irrigadas na última safra, a soja ocupou 34.559,77 hectares; o milho, 34.472,23 hectares; o feijão, 28.749,15 hectares; as olerícolas, 17.184,50 hectares. Os demais foram ocupados pelo algodão, arroz, aveia, café, cana de açúcar, eucalipto, flores, frutas, grama, milho doce, milho silagem, mudas, pousio, seringueira, sorgo e trigo.
As formas de comercialização dos produtores irrigados: agroindústrias, 592, correspondentes a 16%; atravessadores, 572 ou 15%; direto ao consumidor, 503 ou 14%; cooperativas, 421 ou 11%; entrepostos da Ceasa, 398, correspondente a 11%; com varejistas, 376 ou 10%; outros, 172 ou 5%. Na forma de assistência técnica, o sistema governamental atingiu 687 ou 21%; própria, 1.272, 40%; particular, 1.231 ou 38%.


Fonte: Irrigação.net

Ministério da Integração Nacional estimula criação de planos estaduais de irrigação

Instrumento da Política Nacional de Irrigação, ele ajuda a desenvolver o setor de forma estratégica e ordenada.

O Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Irrigação (Senir), trabalha em conjunto com os governos estaduais na elaboração dos Planos Diretores de Agricultura Irrigada das unidades da Federação. 
Este é o principal instrumento de planejamento para o desenvolvimento da agricultura irrigada nos Estados e, por consequência, no País. Ferramentas da Política Nacional de Irrigação (Lei 12.787/2013), eles orientam as ações governamentais estaduais na busca de solução para problemas específicos, além de aperfeiçoarem o marco legal do setor.
O objetivo do MI é apoiar as unidades da Federação interessadas ou que já tenham iniciativa de incentivo ao desenvolvimento do setor. No modelo atualmente em vigor, a secretaria pode oferecer apoio financeiro por meio de projetos de cooperação internacional, como o programa Interáguas. Em contrapartida, o Estado deve contribuir com o apoio técnico na elaboração dos termos de referência do plano.
O primeiro Estado a elaborar o seu Plano Diretor foi Minas Gerais, seguido por Rio Grande do Sul. O plano do Distrito Federal está em fase de elaboração. Em 2014, a secretaria participou de reuniões com representantes de Pernambuco, Ceará, Paraná e Tocantins para estabelecer acordos de cooperação técnica, a fim de incentivar a formulação do instrumento e de políticas estaduais.


Fonte: Ministério da Integração Nacional

Secretaria Nacional de Irrigação libera recursos para revitalização de projeto em TO

Portaria foi publicada hoje; área irrigável é de 28 mil hectares.

O Ministério da Integração Nacional (MI), por meio da Secretaria Nacional de Irrigação (Senir), aprovou o termo de compromisso para liberação de recursos que serão destinados a obras de revitalização do Projeto de Irrigação Rio Formoso, em Tocantins. 
O montante é de R$ 104 milhões. A portaria foi publicada na edição desta quinta-feira (8/1) do Diário Oficial da União.
Localizado no município de Formoso do Araguaia, o projeto possui área irrigável de 28 mil hectares. 




Novos investimentos da Codevasf melhoram estrutura de produção de 1,2 mil agricultores sergipanos

Os produtores dos perímetros irrigados Propriá, Cotinguiba/Pindoba e Betume terão uma rede de bombeamento de água mais eficiente. Em dezembro, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) assinou o contrato para executar a reabilitação de 51 conjuntos de eletrobombas. O investimento para a realização do serviço será de R$ 2,1 milhões em recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 
A ação beneficia mais de 1.200 produtores familiares que cultivam lotes irrigados no Baixo São Francisco sergipano. O serviço, que tem como objetivo recompor a capacidade operacional dos perímetros irrigados e preservar a vida útil remanescente das eletrobombas, tem prazo de execução de 18 meses. O investimento está incluído na estratégia do programa federal Mais Irrigação, executado pelo Ministério da Integração Nacional, que destinou recursos para a reabilitação dos perímetros Propriá, Cotinguiba/Pindoba e Betume. 
Para o superintendente regional da Codevasf, Said Schoucair, a ação representa uma vitória para os agricultores do Baixo São Francisco. “A reabilitação de eletrobombas é uma solução pedida há muito tempo pelos produtores. Essa ação reforça a preocupação da Codevasf em oferecer condições cada vez melhores para a rizicultura e outras atividades agrícolas nos perímetros irrigados da região”, declarou o superintendente. 

Outras obras

A Codevasf vem executando outros serviços para ampliar a eficiência do sistema de transporte de água até os lotes dos perímetros irrigados. Atualmente, está em fase final o serviço de reabilitação dos canais de aproximação, que irá facilitar a passagem de água até os pontos de captação das estações de bombeamento, possibilitando que as eletrobombas funcionem com capacidade máxima. O investimento para realizar a ação é de R$ 344 mil. 
Além disso, o programa Mais Irrigação viabilizou o início das obras de reabilitação de mais de 57 mil metros de canais de irrigação nos perímetros do Baixo São Francisco sergipano. O serviço está em andamento nos perímetros Propriá e Cotinguiba/Pindoba e foi recentemente iniciado no perímetro Betume. Ao todo, a Codevasf irá aplicar cerca de R$ 27,2 milhões na realização das obras, que representam uma das principais demandas dos produtores locais. 
Está em andamento a pavimentação granítica de corredores de escoamento dos perímetros irrigados, fruto de um investimento de R$ 13,7 milhões - a obra é realizada em conjunto com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano (Sedurb). Ao todo, serão pavimentados 36 quilômetros de vias de circulação interna, facilitando a comercialização da produção agrícola. Além disso, está em fase final de execução o cadastramento e georreferenciamento das áreas dos perímetros irrigados.


Fonte: Codevasf

Katia Abreu quer ampliar classe média rural

Maioria dos produtores está nas classes D e E

A nova ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB-TO), que tomou posse ao lado do ex-ministro Neri Geller em cerimônia na última segunda-feira (5/1), falou em seu discurso que entre suas metas está duplicar a classe média rural e oferecer apoio técnico os pequenos produtores.
“Serei obstinada em ampliar a classe média rural. A exemplo do que ocorreu nas cidades, a meta é dobrar o contingente de produtores na classe C, atualmente em 800 mil. Dos 5 milhões de produtores no país, a grande maioria, cerca de 70%, está nas classes D e E, com baixo acesso ao crédito. A vida é um mutirão de todos, é dever do Estado criar oportunidades para que todos sejam autores de suas próprias vidas”, afirmou.
Ainda segundo Kátia, é dever do Estado preencher as “lacunas de revolução do conhecimento no campo”, com o mapeamento dos microterritórios, cuja finalidade é expandir a rede nacional de assistência técnica e rural.
Sobre as gestões anteriores, Kátia Abreu lembrou como "emblemáticos" alguns pontos da política agrícola como a criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) para incentivar o pequeno produtor brasileiro (instituída pelo Decreto 8.252/14); a aprovação do Código Florestal e da MP dos Portos; e a fixação de juros mais compatíveis com a atividade agrícola.
A solenidade de posse aconteceu ao ar livre, ao lado do prédio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em Brasília.
Guerra verde
Segundo a ministra, a gestão irá privilegiar o equilíbrio entre produtores brasileiros de alimento, como forma de expandir a “guerra verde”, termo que Kátia Abreu usou para se referir à produção agrícola e inserir o País no mercado internacional.
“A produção e a exportação do agronegócio são partes fundamentais na estabilidade da economia. No plano interno, abastecendo o mercado a preços estáveis. E, no plano externo, produzindo dezenas de milhões de dólares em superavits comerciais”, declarou.
“A redução do crescimento da demanda dos países desenvolvidos pode reduzir os preços, mas o espaço para elevar a produtividade não está esgotado. Temos de equilibrar os diversos interesses do setor produtivo, a fim de nos abrirmos para o mundo. Isso tem um preço, mas vale a pena pagá-lo”, defendeu a ministra.
Infraestrutura
Kátia também ressaltou a importância de investir em logística, especialmente no Eixo Arco Norte da malha hidroviária e portuária. “É preciso superar a crise do setor sucroalcooleiro, com incentivos de crédito rural e avanços em infraestrutura para ajustar a oferta às demandas. Assumo o compromisso em dobrar a área de irrigação nos próximos quatro anos. Estamos aproveitando, atualmente, 17% do nosso percentual”, disse.


Fonte: Globo Rural

Codevasf investe em novas áreas de irrigação e no desenvolvimento de perímetros existentes

A Codevasf tem realizado uma série de investimentos na instalação de novos perímetros irrigados na bacia do rio São Francisco, assim como no desenvolvimento da estrutura de perímetros existentes. O esforço voltado para a implantação de novos projetos está focado em estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental, levantamento de dados sobre características físicas e jurídicas das áreas e a formulação de anteprojetos de engenharia.
Em perímetros já produtivos ou em processo de implantação, os investimentos permitem a instalação de novos lotes agricultáveis, a atualização e a adequação de planos e estudos e a automação de sistemas de irrigação.

Veja o que tem sido feito pela Companhia:

Iuiú e Mocambo-Cuscuzeiro (BA) – Na região do Vale do Iuiú, na Bahia, estão em andamento estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental voltados para a implantação de agricultura irrigada em 30,3 mil hectares do perímetro Iuiu e para a consolidação de anteprojeto de engenharia de suas etapas II e III. O perímetro está localizado nos municípios de Malhada, Iuiu e Sebastião Laranjeiras. Os investimentos são de R$ 5,5 milhões. Outro contrato, de R$ 7 milhões, tem permitido adequação e atualização do projeto básico da etapa I do perímetro e de estudos ambientais; a irrigação será realizada com água do rio São Francisco.
“Essa área está praticamente pronta para se tornar um grande projeto de irrigação. Hoje existem cerca de 180 agricultores familiares assentados, numa área do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que será a área inicialmente atendida. Trata-se de um projeto com o qual vamos buscar contemplar os três segmentos: agricultores familiares assentados, pequenos agricultores e empresários”, afirma o presidente da Codevasf, Elmo Vaz. Estudos concluídos indicam que a área tem potencial produtivo: há solo de qualidade, clima favorável a culturas diversas, oferta de água, topografia plana e malha rodoviária.
Ainda na Bahia estão em curso os estudos de viabilidade e consolidação de anteprojeto de engenharia em área de aproximadamente 12 mil hectares das duas primeiras etapas do projeto de irrigação Mocambo-Cuscuzeiro, situado em Santa Maria da Vitória. O contrato firmado pela Codevasf para a realização dos estudos são da ordem de R$ 4,46 milhões. A água que abastecerá o perímetro será captada nos rios do Meio e Correntina.
Chapada do Arapuá e outros (PE) – Em Pernambuco serão empreendidos estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental para atividades de irrigação em área estimada em 18,5 mil hectares, pertencente aos futuros perímetros Chapada do Arapuá, Parnamirim e Urimamã, situados em Santa Maria de Boa Vista, Parnamirim e Ouricuri. O contrato para a realização dos estudos é de R$ 6,46 milhões e inclui avaliações de impacto ambiental e consolidação do anteprojeto de engenharia. A produção dos perímetros será mantida com água do Projeto de Integração do rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (Pisf).
Pariconha (AL) – A Codevasf contratou serviços de levantamento cadastral de áreas do futuro perímetro de irrigação Pariconha – localizado nos municípios de Pariconha, Delmiro Gouveia e Água Branca, no extremo Oeste do estado de Alagoas. O levantamento alcança 6,5 mil hectares e corresponde a investimento de R$ 701 mil. O objetivo do levantamento é coletar e consolidar informações físicas, agrícolas, jurídicas e socioeconômicas dos imóveis existentes na malha fundiária do perímetro. As informações serão usadas para subsidiar as próximas etapas do desenvolvimento do projeto. Além disso está sendo realizada a consolidação do projeto básico e a elaboração do projeto executivo, no valor de R$ 2,37 milhões. A água que servirá à irrigação terá origem no canal do Sertão Alagoano.

Investimento em perímetros existentes ou em implantação

Sistema Itaparica (PE) – Nos perímetros irrigados Brígida, Fulgêncio e Icó-Mandantes, situados respectivamente nos municípios de Orocó, Santa Maria da Boa Vista e Petrolândia, em Pernambuco, a Codevasf tem trabalhado para automatizar os sistemas de irrigação. Os investimentos somam R$ 10,2 milhões e serão realizados em cooperação com a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf). Os perímetros integram o Sistema Itaparica, do qual fazem parte outros sete projetos de irrigação mantidos pelas duas Companhias.

Baixio de Irecê (BA) – Um investimento de R$ 757 mil no perímetro de irrigação Baixio de Irecê – que ocupa áreas de Itaguaçu da Bahia e Xique-Xique, na Bahia – permitirá a atualização e a adequação do projeto executivo da primeira etapa do empreendimento. Além disso, R$ 2,4 milhões estão sendo aplicados na elaboração do projeto executivo de um módulo de sua estação de bombeamento principal. Nos últimos anos a Codevasf aportou recursos em estudos e na implantação de itens de infraestrutura como estações de bombeamento, rede de drenagem e rede de energia elétrica para viabilizar a agricultura irrigada no local. Ao final da implantação das duas etapas do perímetro terão sido gerados ao menos 3,2 mil empregos diretos e indiretos; a área irrigável total será de cerca de 48 mil hectares.

Jacaré-Curituba (SE) – No perímetro Jacaré-Curituba, localizado entre os municípios de Canindé de São Francisco e Poço Redondo, está em andamento a instalação dos últimos 14 lotes do projeto; a Codevasf está investindo R$ 948 mil no serviço. Esses lotes estão distribuídos em área de 100 hectares: 14 destinados à pecuária – área suficiente para o rebanho do perímetro e de áreas adjacentes – e 86 voltados à agricultura. Com área de 1.860 hectares irrigados, distribuídos em 133 lotes, o perímetro contém 135 estações de bombeamento, 51 km de malha viária e 6 km de canais de irrigação. O projeto beneficia mais de 700 famílias assentadas pelo Incra, instituição responsável pela regularização fundiária e ambiental da área e pela assistência técnica aos produtores.

Pontal (PE) – O projeto de irrigação Pontal, instalado em Petrolina, tem recebido estruturas que garantirão suprimento de água para as atividades agrícolas. Um investimento de R$ 11,2 milhões está viabiliza a implantação de tubos de aço carbono que levarão água a 1,17 mil hectares. A produção prevista é de frutas como manga, caju, uva, coco, goiaba, abacaxi e maracujá. O projeto de irrigação Pontal é abastecido pelo rio São Francisco e possui área total de 29 mil hectares, entre áreas irrigáveis, de sequeiro e de reserva legal.


Fonte: Codevasf

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